FONTE: Noemi Flores, TRIBUNA DA BAHIA.
Após o período momesco aparecem as viroses e, principalmente, as crianças ficam mais suscetíveis às doenças devido ao contato constante com colegas nas escolas. E uma das mais temidas por todos é a conjuntivite, inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras, que pode atacar os dois olhos.
Com a duração de uma semana a 15 dias, a conjuntivite não costuma deixar sequelas, mas como são vários tipos, cada um dos casos necessita de tratamento específico. O olho torna-se vermelho, edematoso, lacrimejante, com sensação de corpo estranho, às vezes com secreção. De acordo com a oftalmologista Carina Laiola existem vários tipos de conjuntivite com destaque para as mais comuns que são: a viral, a alérgica e a bacteriana.
E, geralmente, a que ataca nesta época do ano é a viral porque vem com as viroses. “É comum a conjuntivite viral depois do Carnaval porque ela vem junto com as viroses, sintomas gripais, o indivíduo pode apresentar febre, dor de garganta e gripe”, alertou.
Laiola explicou que o importante é quando apresentar qualquer sintoma a pessoa deve ir ao oftalmologista porque somente o profissional vai avaliar o tipo da doença. Mas aconselha que logo no início, no caso das crianças, as mães não devem levá-las às escolas por causa do contágio. E o tratamento é feito com lavagens constantes de soro biológico, se caso estiver inflamado só o especialista poderá verificar para prescrição de outro medicamento.“
Lavar as mãos constantemente é uma forma de se evitar o contágio”, adverte a médica. Ela explica que através das lágrimas da pessoa acometida de conjuntivite é que outro indivíduo pode se contaminar. Por isto, é de suma importância o afastamento do paciente de suas atividades até obter melhora.
A especialista deixa bem claro que tanto a conjuntivite alérgica como a bacteriana não são contagiosas. “Enquanto a conjuntivite viral surge com as viroses, a alérgica e a bacteriana não vêm com as viroses, portanto não são contagiosas, mas para se saber qual o tipo é fundamental a consulta ao oftalmologista”, enfatizou.
PREVENÇÃO E CONTROLE.
- Lavar as mãos frequentemente;
- As mãos não devem entrar em contato com locais sujos e depois em contato com os olhos;
- Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
- Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estes são veículos importantes para a transmissão de micro-organismos patogênicos;
- Não coçar os olhos;
- Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
- Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
- Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
- Evitar contato direto com outras pessoas;
- Não ficar em ambientes onde há bebês;
- Não usar lentes de contato durante esse período;
- Evitar banhos de sol;
- Evitar luz, pois essa pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais.
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