FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).

Liderado por Spence, o grupo de pesquisadores examinou 1.231 pacientes que foram internados no centro vascular do hospital universitário após um derrame cerebral, até mesmo os com riscos leves. Eles fizeram um breve questionário sobre os hábitos diários das pessoas (dieta, exercícios, cigarro etc) e cruzaram com os dados de medição da parede carótida feita no hospital. A pesquisa revelou que as artérias haviam ficado mais estreitas em 20% dos pacientes que comiam ovos com frequência, frente aos 2/3 dos que fumam bastante.
Mesmo com a descoberta, é preciso lembrar que o risco do cigarro ainda é muito maior do que o consumo da gema do ovo. Os danos existem nos dois casos, mas em níveis diferentes, pois o cigarro tem um efeito direto no sangue e no desenvolvimento das placas. Os ovos, por sua vez, têm efeito indireto, já que fazem parte de uma dieta (que pode ou não ser saudável ou gordurosa) que interfere nos níveis de colesterol do corpo.
“Uma taxa alta de colesterol pode levar às placas artérias, mas há muitas outras questões que podem afetar esta taxa que não os ovos. Como a dieta que você ingere diariamente, se você faz exercícios, se está acima do peso, sua genética”, explica David J. Frid, cardiologista da Ceveland Clinic, ao site do Huffington Post.
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