FONTE: terceirotempo.bol.uol.com.br
Ex-goleiro da Portuguesa, Fluminense e Seleção Brasileira
ÚLTIMO PEDIDO DE FÉLIX:
"Pelo menos quando eu morrer que parem de dizer que o Brasil ganhou a Copa de 70 `apesar do Félix´. O Barbosa foi crucificado por não ter ganho a Copa de 50 e eu por ter ganho a Copa de 70. Duas grandes injustiças!"
Félix, o Félix Mielli Venerando, nasceu em São Paulo-SP, no dia 24 de dezembro de 1937 e faleceu no dia 24 de agosto de 2012, às 07h00, aos 74 anos, no Hospital Vittoria, no Jardim Anália Franco, na Zona Leste, em São Paulo, em decorrência a um enfisema e posterior a várias paradas cardiorrespiratórias.
Começou a carreira no Nacional AC, da capital paulista, passou pelas divisões de base do Juventus da Mooca, de 1951 a 1954, e pelos profissionais da Portuguesa de Desportos, entre 1955 e 1968, e do Fluminense, entre 1968 e 1977.
Nosso saudoso goleiro em 70, foi diretor comercial da funilaria Liar Especial Car, no milionário Jardim Anália Franco (Av. vereador Abel Ferreira nº 1.000). A empresa era de seu genro Angelo Cardoso Coelho, casado com Lígia, uma das três filhas do ex-goleiro.
Os últimos dias de sua vida o ex-goleiro viveu em São Paulo e coordenou uma escolinha de futebol comunitário, voltada para as crianças carentes, além de passar toda a sua experiência dentro e fora dos gramados em palestras para empresas e faculdades. Em 2007, trabalhou como diretor técnico da Inter de Limeira, que disputou a Série A2 do Campeonato Paulista.
Os principais títulos de Félix em sua vitoriosa carreira foram: Carioca e Taça Guanabara, em 1969, cinco estaduais (1969, 71, 73, 75 e 76), Taça de Prata pelo Fluminense, em 1970, e pela Seleção Brasileira, o bi-campeonato da Copa Rio Branco, em 1967/68, e o tricampeonato mundial no México, em 1970.
O nosso goleiro Tri Campeão Mundial na época em que defendia a meta do Fluminense. Nas galerias de fotos, confira sua época de arqueiro da Portuguesa de Desportos, Flu e Seleção Brasileira.
Em pé: Fernando Cauzo Filho (podólogo da seleção), Carlos Alberto Torres, Félix, Lima, Djalma Dias, Edilson e o capitão Procópio. Agachados: roupeiro Romeu, Marcos, Prado, Servílio, Nair, Abel e o massagista Macedo.
Na foto acima você confere os jogadores da Seleção Brasileira "B" em 1965. Essa foto é histórica porque naquele domingo foi a única vez na história do futebol brasileiro que nossa seleção jogou duas vezes no mesmo dia e contra duas seleções européias.
Naquele 21 de novembro de 1965 a seleção "A" do Brasil, com Pelé, dirigida por Vicente Feola, empatou em 2 a 2 com a União Soviética, à tarde, no Maracanã. O Brasil "A" jogou com Manga(Botafogo-RJ), Djalma Santos(Palmeiras-SP), Bellini(São Paulo-SP) depois Mauro Ramos(Santos-SP), Orlando Peçanha(Santos-SP) e Rildo(Botafogo-RJ); Dudu(Palmeiras-SP) depois Roberto Dias(São Paulo-SP) e Gérson(Botafogo-RJ); Jairzinho(Botafogo-RJ), Flávio(Corinthians-SP) depois Ademar Pantera(Palmeiras-SP); Pelé(Santos-SP) e Paraná(São Paulo-SP). Os mais de 113 mil pagantes viram no estádio Mário Filho, o Maracanã, os gols de Gérson e Pelé para o Brasil, e os gols de Banichevski e Slava Metreveli para a União Soviética. O último gol foi o célebre episódio em que o goleiro Manga, em pleno Maracanã, bateu o tiro de meta na nuca do jogador soviético (Slava Metreveli). A bola voltou em direção à meta de Manga e só parou no fundo do gol.
À noite, no estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo, o time que você está vendo abaixo (Brasil "B") foi dirigido por Aymoré Moreira (da Portuguesa) e Luis Alonso Peres (o Lula do Santos), ambos já falecidos. Os 25 mil pagantes presentes no Pacaembu, viram o árbitro Eunápio de Queirós apontar oito vezes para o centro do campo: Brasil 5 x 3 Hungria. Os gols do Brasil "B" foram marcados por Servílio (2 vezes), Lima, Abel e Nair. A Hungria descontou com Ferenc Bene, Ernö Solymosi e Florian Albert.
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