FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
A cada 650 crianças nascidas em Salvador uma nasce com anemia falciforme. São 60 novos casos por ano, em média, segundo dados do Serviço de Referência em Triagem Neonatal.
O problema é hereditário, caracterizado pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Essas células têm a membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.
A doença pode se manifestar de forma diferente em cada pessoa.
Os problemas que mais incidem nos pacientes com o traço falciforme são crises de dor, infecções como pneumonia e meningite e, nos casos mais graves, podem aparecer úlceras nas pernas e tornozelos, além do “sequestro” do sangue no baço, levando rapidamente à morte por falta de sangue em outros órgãos.
Para discutir o problema, entre os dias 20 e 27 será realizada a “Semana da Anemia Falciforme” pela Unidade Básica de Saúde Mário Andréa, no bairro das Sete Portas.
Durante a semana, serão promovidas atividades educativas, orientações e palestras com o intuito de sensibilizar a população sobre os riscos da doença.
Os profissionais de saúde da unidade também promoverão ações externas nas escolas da região para chamar atenção dos jovens, sobretudo os afrodescendentes que possuem uma predisposição genética à doença.
Confira a lista de Unidades referência no atendimento à anemia falciforme em Salvador:
-- Centro de Saúde Adroaldo Albergaria - Periperi
-- Centro de Saúde Marechal Rondon - Marechal Rondon
-- Centro de Saúde Nelson Piauhy Dourado – Águas Claras
-- 15º Centro de Saúde Prof. Eduardo Araújo – Vale das Pedrinhas
-- Centro de Saúde Carlos Gomes - Centro
-- 12º Centro de Saúde Alfredo Bureau - Marback
-- Centro de Saúde 7 de Abril – 7 de Abril
-- 3º Centro de Saúde Prof. Bezerra Lopes – Liberdade
-- Centro de Saúde Ministro Alkimin – Massaranduba
-- 6º Centro de Saúde Dr. Rodrigo Argolo – Tancredo Neves
-- 7º Centro de Saúde Prof. José Mariane – Itapuã
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