FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Muitos pais sentem dificuldade em falar com os filhos sobre drogas e a falta de diálogo pode ser prejudicial ao desenvolvimento ético e psicológica da criança.
Crianças a partir de 7 anos normalmente já possuem amadurecimento intelectual suficiente para conversar sobre o assunto, mas é importante que os pais estejam bem informados sobre o assunto.
O pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz e criador do portal Pediatria em Foco, explica que o exemplo é o primeiro passo para o sucesso na formação da criança.
“A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas e pode até mesmo salvar a sua vida. Fazer uso de drogas, mesmo que cigarro ou álcool pode despertar o interesse da criança, entre outros malefícios.
Uma das principais dificuldades dos pais está no diálogo. Ainda de acordo com o pediatra, antes da conversa os pais precisam se educar, se inteirar sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas.
“É importante lembrar os filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool e drogas. O ocasional também pode trazer consequências, como perder uma prova ou trabalhos escolares. Os conceitos de responsabilidade e a orientação para lidar com situações complicadas também ajudam no desenvolvimento ético do adolescente ou da criança e os afasta das más companhias e escolhas”, alerta o especialista.
Para Reibscheid, quando os pais agem pautados por essas instruções, aprendem a usar melhor sua força, seu amor e sua preocupação para ajudar o filho a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e o mantendo distante das drogas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário