FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
O novo teste rápido que indica a exposição à bactéria causadora da hanseníase e, portanto, quem tem maior chance de desenvolver a doença, pode ser de grande importância em lugares isolados com altos índices da doença, segundo a professora da UFU (Universidade Federal de Uberlândia) Isabela Maria Goulart.
A detecção precoce pode levar ao início do tratamento antes dos sintomas.
O padrão de diagnóstico hoje é o exame clínico aliado ao teste microscópico, no qual se observa a bactéria a partir de amostras da pele do paciente.
Segundo Goulart, que é coordenadora do Centro de Referência Nacional em Hanseníase da UFU, também está disponível um exame de sangue que detecta os anticorpos contra a infecção e é feito só em laboratórios de referência.
Esse método, mais complexo que o novo teste, detecta a presença da bactéria e avalia a carga da infecção, o que ajuda a definir o tratamento de quem já tem os sintomas e a identificar se os familiares do doente têm risco de desenvolver a hanseníase. A avaliação da sensibilidade da pele é outra forma de identificar casos suspeitos.
"O novo teste rápido poderia ser disponibilizado para profissionais da saúde da família para o rastreamento na população de maior risco."
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