domingo, 24 de fevereiro de 2013

TRATAMENTO AUDITIVO PELO SUS PODE SER REALIZADO NAS OBRAS SOCIAIS IRMÃ DULCE...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

O Núcleo de Reabilitação Auditiva do Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), de Salvador está apto a realizar o diagnóstico precoce e a oferecer o tratamento mais adequado, seja cirúrgico (Implante Coclear) ou adaptação de AASI (aparelhos auditivos) aos pacientes do Sistema Único de Saúde.

A unidade foi credenciada para estas atividades pelo Ministério da Saúde, que a enquadrou como Unidade de Saúde Auditiva de Alta Complexidade.

Estima-se que cerca de 800 mil habitantes na Bahia possuem algum grau de deficiência auditiva. O dado considera a população do Estado e os dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), que indicam 6% de incidência de deficiência auditiva em países em desenvolvimento.

As consequências são o atraso no desenvolvimento da linguagem, dificuldades na escolarização e profissionalização, além de problemas de inclusão social.

Desde outubro de 2008, o Núcleo da Osid é credenciado como centro de alta complexidade otológica, o que tornou real a perspectiva de realização de cirurgias de Implante Coclear pelo SUS na Bahia.

A primeira cirurgia do chamado “ouvido biônico” foi realizada com sucesso em fevereiro de 2009 e, após quatro anos de funcionamento, o serviço já realizou 150 procedimentos de implante coclear nas mais variadas faixas etárias.

“A iniciativa vem garantindo aos pacientes do estado e das regiões Norte e Nordeste melhor qualidade de vida, além de maiores chances de superação das limitações que a deficiência auditiva pode trazer”, afirmou Eduardo Barbosa de Souza, coordenador do Núcleo. “Todos os indivíduos submetidos ao implante encontram-se hoje em pleno processo de inserção social, com melhoras significativas de compreensão auditiva e produção vocal”.

“Estamos preparados para diagnosticar e oferecer gratuitamente a adaptação de aparelhos auditivos a aproximadamente 120 pacientes por mês, nas mais variadas faixas etárias. Vamos, inclusive, estabelecer parcerias com as unidades de Triagem Neonatal para diagnosticar e reabilitar ainda mais precocemente as crianças de nosso Estado e proporcionar maior agilidade na reabilitação de crianças portadoras de perdas auditivas congênitas”, comemora Eduardo Souza.

Nos últimos quatro anos, o Núcleo vem adequando sua estrutura física, técnica e humana para atender todas as necessidades da Saúde Auditiva nas modalidades de alta complexidade otológica e, mais recentemente, audiológica.

O corpo clínico é constituído por uma equipe interdisciplinar composta por otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, assistentes sociais, neurologistas, entre outros. Todos estes profissionais foram treinados e habilitados em serviços parceiros. “Eles também passam periodicamente por treinamentos realizados em nossa própria instituição ou em outras unidades”, informa Marcos Roberto Banhara, responsável técnico do Núcleo.

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