FONTE: atarde.uol.com.br
Mesmo com um julgamento em andamento, os músicos da Banda New Hit ainda continuam sendo contratados para shows pelo Nordeste. Neste final de semana , a banda faz apresentações nas cidades de Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão de Guararapes e Recife, em Pernambuco, segundo informações divulgadas no Facebook da banda e das festas nas quais ela foi contratada.
O primeiro show será realizado dois dias depois que Márcia Simões, juíza titular de Ruy Barbosa, município localizado a 320 km de Salvador, decidiu adiar o julgamento dos músicos para o mês de setembro. Duas testemunhas de defesa não foram encontradas para serem intimadas.
Os anúncios foram postados no Facebook antes da decisão da juíza, e neles a Banda aparece como atração principal nas festas que reúne outras bandas, como Torpedo Cillada, Companhia da Lapada e MC Juninho e Renova.
Logo após o adiamento do julgamento, a produção da Banda informou também através da rede social que os contratos firmados seriam cumpridos e a banda está disponível para novos contratos.
A reportagem do tentou contato com os números disponibilizados pela produção da banda, mas não foi atendida.
Repercussão na Câmara - Os vereadores de Salvador continuam se manifestando contra o adiamento do julgamento. A vereadora Aladilce Souza (PC do B), vice-presidente da Comissão da Mulher protestou na tribuna da Casa nesta sexta-feira, 22, e pediu uma aprovação de uma Moção para que o caso fosse apurado com mais rapidez.
Segundo nota da Câmara de Vereadores, Suíca (PT), Fabíola Mansur (PSB) e Leandro Guerrilha (PSL) também se manifestaram contra o adiamento do julgamento na sessão desta sexta-feira.
Entenda o caso - Os nove músicos são acusados de violentar duas fãs adolescentes dentro do ônibus da banda após show na micareta de Ruy Barbosa. De acordo com a denúncia, elas entraram no veículo para pedir autógrafo aos integrantes da New Hit.
Os músicos foram presos em flagrante e ficaram detidos até 3 de outubro. Em setembro, um laudo médico atestou a presença de esperma nas roupas das adolescentes, além do rompimento do hímen (virgindade) de uma das garotas. Um soldado da Polícia Militar também é acusado de ter sido conivente com o crime.
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