FONTE: itodas.uol.com.br
O vegetarianismo está em alta. É
cada vez maior o número daqueles que optaram por não comer carne vermelha ou
mesmo outros alimentos de origem animal, seja por questões de saúde ou
ecológicas. A mudança pode fazer bem ao organismo, mas a nutricionista Vivian
Goldberger recomenda atenção redobrada ao cardápio, procurando suprir a
alimentação com outras fontes alimentares. “Uma dieta vegetariana bem planejada
faz muito bem à saúde. Porém, é necessário lembrar que, se não for equilibrada,
pode gerar deficiências nutricionais. Não basta apenas deixar de consumir
certos alimentos, é essencial a informação de como substituí-los
adequadamente”, explica. “A principal preocupação em não ingerir carne vermelha
é não conseguir suprir a quantidade de minerais necessários para o organismo,
como o ferro, por exemplo. Mas se a pessoa tiver uma alimentação variada e rica
em nutrientes, é possível excluir a carne e manter a saúde. O ferro pode ser
suprido por alimentos folhosos verde escuros, assim como o gergelim e a uva vermelha”.
Além da carne vermelha, há outros
tipos de alimentos cujo consumo é evitado pelos vegetarianos. Tudo depende do
tipo de vegetarianismo. A nutricionista explica que o termo vegetariano designa
essencialmente um indivíduo que pratica uma dieta exclusivamente à base de
vegetais, ou seja, não ingere carnes, nem carne branca, nem vermelha, nem peixes
ou crustáceos. Entretanto há várias ramificações: os ovo-vegetarianos são os
que excluem todos os produtos animais da dieta, exceto ovos e derivados; os lacto-vegetarianos
não excluem leite e derivados; os ovo-lacto-vegetarianos, que consomem ovos,
leite e produtos derivados; os pesco-ovo-lacto-vegetariano, que consomem peixe,
bem como derivados de leite e ovos; e os veganos, que excluem todos os
alimentos e derivados de origem animal, desde a carne, até mesmo o mel, além de
recusarem o uso de qualquer tecido animal no vestuário, não usando pele de
qualquer tipo, pelos, lã ou seda.
“Os vegetarianos costumam ingerir
mais fibras, mais alimentos integrais, menos açúcar refinado, menos gordura
saturada, e proteína em um valor mais perto da recomendação do que os onívoros,
que, na sua maioria, têm um consumo exacerbado, o que é muito prejudicial. Como
consequência, os vegetarianos apresentam menor risco de adquirir diabetes,
colesterol, obesidade, doença cardíaca e osteoporose”, afirma.
Já a para a beleza, os efeitos
nem sempre são positivos. Quando há baixa ingestão de zinco, presente nas
carnes bovinas, a substância fica em falta e faz com que ocorram lesões de pele
e cabelo. Além disso, a saúde também sofre, pois pode haver perda do paladar e
infecções, devido à menor eficiência do sistema imunológico. De acordo com a
nutricionista, o ideal é manter uma dieta saudável e balanceada, sempre
buscando ingerir, em uma mesma refeição, os três grupos alimentares: os
reguladores (verduras, legumes e frutas), os energéticos (carboidratos e
gorduras) e os construtores (proteínas de origem animal e vegetal).
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