FONTE: Rivânia Nascimento, TRIBUNA DA BAHIA.
De janeiro a 20 de agosto deste ano foram
registrados 46 casos com nove óbitos da gripe H1N1 na Bahia, segundo informou
Fátima Guirra, coordenadora Estadual de Imunização e vigilância das doenças
Imunopreveníveis da Sesab. O aumento do vírus da gripe A e B ocorreu
devido a sua natureza sazonal que geralmente provoca surto durante os meses de
Inverno.
De acordo com a coordenadora, no ano passado
no mesmo período foram registrados 12 casos na Bahia e nenhum óbito. Ela destaca ainda que
o período pós-pandemia da influenza que aconteceu em 2009 ainda permanece ativo
com maior predominância de contágio no inverno por ser uma doença
aguda transmitida através da secreção das vias respiratórias nariz e
boca.
“Nos meses de junho a
agosto é esperado um aumento de contaminação do vírus por conta da
sazonalidade do vírus influenza e principalmente porque as pessoas estão
mais expostas a ambientes fechados. Por isso, a higiene pessoal
como lavar as mãos com água e sabão e a vacina ainda é o melhor caminho para
prevenir o contágio”, explicou.
Dos 168 casos
diagnosticados este ano como síndrome respiratória na Bahia, 46
foram dos três tipos de vírus influenza conhecidos como (A, B e C).
Destes, 20 são do tipo A que é o mais prevalente e está associado
às epidemias mais graves, informou a coordenadora. Segundo a Sesab, dos
nove óbitos um foi da capital e oito dos municípios de Simões Filho, São
Gonçalo, Eunápolis, Vitória da Conquista, Teixeira de Freitas e Simões Filho.
Outro alerta importante é para a
presença de febre associada a dor de garganta e tosse constantes. A
orientação é não tomar medicamento por conta
própria, mas buscar uma unidade de saúde e fazer exames de sangue para
determinar o tipo da doença. Ainda de acordo com a coordenadora,
dos 168 casos de síndrome respiratória
diagnosticados, 20 apontaram para o vírus (H1N1) com uma morte.
A vacina contra a gripe pode ser
encontrada gratuitamente nas 417 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do
município. Além de crianças de seis meses a dois anos, gestantes e mães de
recém-nascidos (até 45 dias) devem tomar a dose.
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