FONTE: Anahad O'connor, The New York Times (noticias.uol.com.br).
A apneia do sono pode
dificultar o controle da glicose sanguínea em pessoas com diabete tipo 2 ao
prejudicar o estágio de sono mais profundo, sugere um novo estudo. Essas
descobertas fornecem mais uma razão para as pessoas usarem a máscara de CPAP
(pressão positiva contínua em vias aéreas) durante toda a noite. O dispositivo
é usado como tratamento padrão da apneia do sono e ajuda a manter a respiração
constante.
É sabido que a apneia
do sono – distúrbio que causa interrupções no sono e reduções perigosas dos
níveis de oxigênio – cause um aumento muito grande do risco de diabetes tipo 2.
Os casos mais graves estão geralmente associados ao controle deficiente da
glicose sanguínea em diabéticos.
As pausas na
respiração dos pacientes com apneia podem acontecer em qualquer período da
noite. Todavia, o novo estudo, publicado no periódico "Diabetes
Care", descobriu que os episódios que ocorreram durante o sono REM (fase
na qual ocorre o movimento rápido dos olhos) foram mais prejudiciais para o
controle da glicose sanguínea no longo prazo.
O sono REM ocorre na
maioria das vezes antes do despertar, nas primeiras horas da manhã. Contudo,
pesquisas mostraram que muitos pacientes removem as máscaras de CPAP no meio da
noite por sentirem desconforto, afirmou o Dr. Babak Mokhlesi, um dos autores do
estudo e diretor do centro de distúrbios do sono da Universidade de Chicago.
Por isso, é mais
provável que a apneia desses pacientes deixe de ser tratada durante o sono REM,
período que talvez tenha uma importância singular para as pessoas com diabetes,
afirmou Mokhlesi.
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