FONTE: *** Marcelo Camargo/Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
“É uma vacina
nova aqui no Brasil, mas há 50 países no mundo que utilizam, quase 175 milhões
de doses da vacina aplicadas”, pontuou Jarbas Barbosa.
Após seis ocorrências de reações à vacina contra o HPV, o
Ministério da Saúde enfatiza para a população de que a imunização é segura. “É
uma vacina que tem quase dez anos de uso no mundo inteiro. É uma vacina nova
aqui no Brasil, mas há 50 países no mundo que utilizam, quase 175 milhões de
doses da vacina aplicadas”, pontuou o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A vacinação segue normalmente em todo o
país. Até sexta-feira,(28) cerca de 2,3 milhões de meninas foram vacinadas
contra o HPV, doença que pode ocasionar câncer de colo de útero. A meta é que
até o final de 2014 sejam vacinadas 4,2 milhões de meninas entre 11 e 13 anos
de idade.
Segundo Barbosa, é comum os jovens terem medo de vacina,
e por isso pode ter casos de tontura, e em raras vezes desmaio, mas isso
acontece “com qualquer injeção”. “Por isso que o Ministério da Saúde recomenda
que a menina seja vacinada sentada e que ela não faça esforços físicos logo
após tomar a vacina”, ressaltou. Casos de vermelhidão e pequeno inchaço na região
onde foi aplicada a vacina são comuns, por isso não devem ser motivo de
preocupação. Mesmo assim, Barbosa garante que os 35 mil postos de saúde onde há
vacinação são orientados a registrarem todos as reações ligadas às vacinas, não
só a do HPV.
Esta semana foram notificados seis casos de reações
adversas depois da aplicação da vacina contra o HPV que estão sendo
investigados. Desses, três meninas de 13 anos tiveram mal estar, dores
musculares, dor de cabeça, náusea. Elas foram atendidas por médico, e melhoraram
sem hospitalização. Outras duas apresentaram os mesmos sintomas com menor
intensidade. O sexto caso registrado é de uma menina de 11 anos que mora em
Veranópolis. Na última quinta-feira depois de ser vacinada, ela teve uma crise
convulsiva. A menina foi atendida, passa bem e está sob acompanhamento
neurológico. “Algumas das meninas podem apresentar problemas de saúde que
apresentariam sem tomar a vacina e isso muitas vezes é confundido. De qualquer
forma o Ministério da Saúde investiga rigorosamente todas as reações adversas
que possam estar relacionada à imunização”, explicou Barbosa à Agência Brasil.
As seis meninas foram vacinadas com doses do mesmo lote,
composto por um total de 89 mil doses, que teve uso suspenso no Rio Grande do
Sul como medida de precaução enquanto ocorrem as investigações sobre o motivo
das reações. Segundo Barbosa, o lote foi aprovado nos testes feitos e está
sendo usado em outros estados. Não houve registros de reações adversas em
outros locais.
*** Editor: Valéria Aguiar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário