Ele trabalhava na
fábrica havia duas semanas.
Jomar Junco, de 18
anos, morreu após ser sugado por uma máquina de fazer salsicha em
uma fábrica no distrito de La Paz, em Iloilo, nas Filipinas,
na manhã do último sábado (22). As informações são do jornal local Panay
News.
Investigações
preliminares apontaram que Jomar acabou ficando com as mãos presas no mecanismo
e foi puxado para dentro. Outros funcionários alegaram não terem ouvido nenhum
pedido de socorro e que, ao depararem com a situação, tudo o que puderam fazer
foi desligar o equipamento.
Ainda conforme o jornal
local, os socorristas precisaram de cerca de uma hora para conseguir retirar o
corpo, que ficou preso da cintura para cima. Morador de uma cidade vizinha,
Jomar trabalhava no local havia apenas duas semanas e não tinha experiência com
esse tipo de equipamento. O irmão mais velho dele também era funcionário da
empresa.
"Talvez ele tenha
tentado operar a máquina, mas, como não tinha conhecimento, suas mãos
provavelmente foram puxadas primeiro, e então a metade superior de seu
corpo", explicou Jennifer Espora, a porta-voz da polícia local,
acrescentando que as autoridades trabalham com a hipótese de morte
"puramente acidental".
Versão da empresa.
À imprensa, o dono da
fábrica Akhira’s Frozen Foods and Manokan, Joselor Jaleco, lamentou a morte de
Jomar e afirmou que ele não trabalhava operando a máquina, mas que suas
atividades envolviam apenas embalar os produtos congelados.
O empresário ainda
elogiou a dedicação dele e prometeu pagar pelo funeral. "Ele era um
bom trabalhador e dedicado ao seu trabalho. Nós iremos pagar os custos do
funeral", declarou no dia seguinte ao acidente.
Conforme o Metro.co.uk,
a diretora de funeral Ardee Porras garantiu que, apesar das circunstâncias da
morte, o corpo do rapaz estava intacto. Além disso, ela acredita que ele tenha
morrido por sufocamento. Contudo, as autoridades ainda aguardam resultado do
laudo necroscópico para determinar a causa da morte.
Fábrica foi fechada.
Na terça-feira (25), o
diretor do Departamento do Trabalho e Emprego da Região 6, Cyril Ticao,
informou, em nota divulgada pela imprensa do país, que o dono da fábrica
decidiu fechá-la permanentemente após a morte do funcionário.
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