O estado de São Paulo
registrou de janeiro a 17 de junho deste ano 267.602 casos de dengue e 157
mortes. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica estadual, dez
cidades concentram 47% das vítimas da doença e somam 126.364 casos.
São elas: São José do
Rio Preto (25.107); Bauru (24.515); Campinas (22.355); Araraquara (12.863); São
Paulo (12.144); Ribeirão Preto (7.263); Birigui (6.836); São Joaquim da Barra
(5.410); Barretos (5.059) e Guarulhos (4.812).
"Devido à
circulação do sorotipo 2 de dengue, mesmo os pacientes que já tiveram dengue
tipo 1, por exemplo, estão suscetíveis a infecções, o que contribui para o
aumento de casos e até mesmo para a ocorrência de quadros clínicos mais
graves", diz a nota da Secretaria Estadual de Saúde.
Acrescenta que a dengue
é sazonal e sua incidência tende a aumentar no verão, período que favorece a
proliferação do mosquito Aedes aegypti.
"Além disso,
trata-se de uma doença cíclica, com oscilação de casos e aumento a cada três ou
quatro anos, em média", explica a secretaria.
Combate
ao mosquito.
Segundo a Secretaria
Estadual de Saúde, o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor da
dengue é de responsabilidade dos municípios, conforme a diretriz do Sistema
Único de Saúde (SUS).
"O estado presta
auxílio por meio de treinamentos técnicos, além de apoio, sempre que
necessário, do efetivo da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) para
ações de nebulização, entre outras. Há ainda a realização de exames de
sorologia com finalidade epidemiológica por meio da rede de laboratórios do
Instituto Adolfo Lutz", finalizou a secretaria.
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