segunda-feira, 24 de junho de 2019

VOVÓ ESTÁ AQUI...


Jorginho era um garoto encantador e era a alegria de sua avó, que morava com a família.

Dona Marta ficava feliz em poder estar com ele, cuidá-lo, enquanto os pais ficavam fora a trabalho.

Tudo transcorria bem naquele lar até que ela adoeceu e precisou ser internada em um hospital.

Os pais procuraram distrair o pequeno para que não se pusesse a chorar, vendo a senhora sofrer, e lhe disseram que ela fora viajar.

Nunca o levaram ao hospital para visitá-la. Depois de alguns dias, não resistindo, dona Marta partiu para a Espiritualidade.

E como alguns pais fazem, tudo ocultaram do menino. Para todos os efeitos, vovó continuava viajando.

Então, durante um jantar, quando se reuniam à mesa, o menino perguntou:

Mamãe, por que você não arrumou o lugar da vovó na mesa?

Surpresa, a senhora gaguejou um pouco e disse que dona Marta ainda estava viajando.

Ela voltou, não está vendo? – Foi a resposta rápida do pequeno. Ela está ali, sentadinha no lugar dela.

Está me dizendo que veio se despedir, porque não fez isso antes e ela vai viajar para muito longe.

Os pais ficaram um pouco assustados, sem saber o que pensar. Para eles, aquilo era algo que não conseguiam entender.

Nos dias seguintes, vez ou outra, surpreenderam o filho conversando com a avó e se preocuparam com a sua saúde mental.

Buscaram explicações e encontraram a maravilhosa informação a respeito da vida imortal.

Aprenderam que o Espírito, o detentor dos sentimentos e dos conhecimentos, das lembranças e dos amores, não morre nunca.

Foi assim que, compreendendo o que acontecia, entenderam que Jorginho tinha a possibilidade de ver o Espírito da avó, que o visitava.

Finalmente, um dia, o garoto disse que a vovó se despedira mesmo porque chegara a hora dela ir para outro lugar.

Sua mensagem final foi de gratidão ao filho, à nora e ao neto.

E os pais viram o pequeno fazer o gesto característico de quem abraça e é abraçado. Era a despedida, depois da qual o menino ficou tranquilo, entendendo a ausência física da avó.

Saber que a vida prossegue depois da morte traz tranquilidade aos que permanecemos na carne.

Compreender que o amor que construímos e espalhamos estará sempre ao nosso redor, nos alimentando, é um doce consolo. Entender que o aprendizado, que armazenamos em nossa mente, não se perderá jamais, nos convida a aprendermos sempre, mesmo que se dobrem os anos.

Saber que a nossa felicidade ou infelicidade futuras depende dos sentimentos que nutrirmos, nos concede rumos para nossa jornada, nos convidando a plantar flores na caminhada, para colhermos perfumes mais tarde.

Tudo isso é de muita importância. Entretanto, na qualidade de pais, devemos aprender a não esconder a realidade da morte física dos nossos pequenos.

Afinal, a morte alcança os seus animais de estimação. Também as pessoas que amam.

Falar-lhes da enfermidade que os abraça, da morte que os arrebata fisicamente, é lição que não devemos postergar, nem esquecer.

Tudo isso lhes permitirá, inclusive, valorizar ainda mais as suas presenças, enquanto neste mundo de cá.


               Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!

Que esta mensagem chegue com nossas melhores vibrações de Paz e Saúde!!

Boa Semana!!!

Obrigado pela companhia!!!

Centro Espírita Caminhos de Luz – Pedreira – SP – Brasil.


Por Redação do Momento Espírita. Do site: http://momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=5775&stat=0.

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