Um detetive aposentado
da polícia de Nova York morreu neste sábado em decorrência de um câncer
relacionado com as substâncias que respirou durante os três meses que passou
buscando vítimas entre os escombros das Torres Gêmeas após o atentado de 11 de
setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Luis Álvarez, que tinha
53 anos e era de origem cubana, havia testemunhado neste mês de junho diante de
uma comissão do Congresso dos Estados Unidos sobre os fundos de compensação
destinados às pessoas que responderam primeiro à emergência provocada pelo
ataque terrorista contra o World Trade Center de Nova York.
Vários meios de
comunicação locais informaram que o ex-agente morreu no hospital de Rockville,
em Nova York.
A poeira, a fumaça e os
produtos químicos e tóxicos que emanaram dos escombros afetaram bombeiros,
policiais, operários da construção civil e outros trabalhadores de emergência
que atuaram após o ataque e muitos sofreram, como consequência, problemas
respiratórios, transtornos digestivos, câncer de pulmão e em outros órgãos.
Álvarez passou três
meses buscando sobreviventes e os corpos dos seus companheiros mortos entre as
ruínas das torres e as calçadas dos edifícios próximos.
Inicialmente, foi
criado um fundo de US$ 7 bilhões para compensar essas vítimas, mas este tem
ficado pequeno devido à quantidade de processos existentes e ao fato de que não
há nenhum mecanismo para agregar mais contribuições.
Uma iniciativa legal
busca fazer com que o Congresso garanta fundos para as pessoas que participaram
do resgate para os próximos 70 anos.
Cerca de 3.000 pessoas
morreram nos ataques orquestrados pela organização terrorista Al Qaeda no World
Trade Center de Nova York, no Pentágono e perto de Shanksville, na Pensilvânia,
e pelo menos 1.100 delas ainda precisam ser identificadas.
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