sábado, 29 de junho de 2019

POLICIAL MORRE DE CÂNCER CAUSADO POR TRABALHOS DE RESGATE NO 11 DE SETEMBRO...



Um detetive aposentado da polícia de Nova York morreu neste sábado em decorrência de um câncer relacionado com as substâncias que respirou durante os três meses que passou buscando vítimas entre os escombros das Torres Gêmeas após o atentado de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Luis Álvarez, que tinha 53 anos e era de origem cubana, havia testemunhado neste mês de junho diante de uma comissão do Congresso dos Estados Unidos sobre os fundos de compensação destinados às pessoas que responderam primeiro à emergência provocada pelo ataque terrorista contra o World Trade Center de Nova York.

Vários meios de comunicação locais informaram que o ex-agente morreu no hospital de Rockville, em Nova York.

A poeira, a fumaça e os produtos químicos e tóxicos que emanaram dos escombros afetaram bombeiros, policiais, operários da construção civil e outros trabalhadores de emergência que atuaram após o ataque e muitos sofreram, como consequência, problemas respiratórios, transtornos digestivos, câncer de pulmão e em outros órgãos.

Álvarez passou três meses buscando sobreviventes e os corpos dos seus companheiros mortos entre as ruínas das torres e as calçadas dos edifícios próximos.

Inicialmente, foi criado um fundo de US$ 7 bilhões para compensar essas vítimas, mas este tem ficado pequeno devido à quantidade de processos existentes e ao fato de que não há nenhum mecanismo para agregar mais contribuições.

Uma iniciativa legal busca fazer com que o Congresso garanta fundos para as pessoas que participaram do resgate para os próximos 70 anos.
Cerca de 3.000 pessoas morreram nos ataques orquestrados pela organização terrorista Al Qaeda no World Trade Center de Nova York, no Pentágono e perto de Shanksville, na Pensilvânia, e pelo menos 1.100 delas ainda precisam ser identificadas.

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