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, https://universa.uol.com.br
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Um estudo americano
feito com 2.000 mulheres mostrou que 17% delas dizem já terem sofrido
maus-tratos durante o parto. Entre os abusos sofridos, elas relatam serem
repreendidas, ameaçadas, ignoradas e negligenciadas em pedidos de ajuda feitos
a médicos e enfermeiros.
A pesquisa, publicada
no dia 11 de junho pela revista científica Reproductive Health (saúde
reprodutiva), mostra que esse número sobe para 28% entre parturientes que dão à
luz em hospital. Se o parto for feito em casa, a taxa é de 5%.
O índice também é maior
de acordo com a raça: 27,2% das mulheres negras reportaram terem sido
maltratadas; entre brancas, foram 18,7%.
"Nossas
descobertas sugerem que maus-tratos são vivenciados com mais frequência cor
mulheres de cor, quando o nascimento ocorre em hospitais e entre aqueles menos
favorecidos em suas condições sociais, econômicas e de saúde", reporta o
estudo.
"Fiquei surpresa
ao descobrir que as mulheres reclamaram, principalmente, porque gritaram com
elas ou as repreenderam", disse Monica McLemore, professora de enfermagem
na Universidade da Califórnia em São Francisco e uma das autoras do estudo.
"Eu acho isso inaceitável", falou a pesquisadora, em entrevista ao
"HuffPost".
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