Cardiologista e
coordenador do Programa de Enfarte Agudo do Miocárdio do Hospital do Coração
(HCor), Leopoldo Piegas afirma que a influência de questões emocionais no
aparecimento de doenças cardiovasculares já é um consenso na área.
"As
pessoas mais tranquilas, sossegadas e, aí vai a questão da religiosidade, têm
uma tendência menor de ter esse tipo de doença", afirma.
Segundo José Luís Aziz,
diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo,
estudos já comprovam que estresse
e depressão
podem
elevar de 20% a 30% as chances de doença cardíaca. "Pessoas que perdoam
têm menos chance de ter enfarte
e, quando têm, é mais leve."
Hormônios.
Professor da
pós-graduação do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Álvaro Avezum afirma
que o quadro de mágoa faz com que hormônios, como a adrenalina, sejam liberados
de forma inadequada, afetando o organismo. "Isso pode aumentar a pressão
arterial, produzir arritmias cardíacas, trombose", diz.
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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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