FONTE: , Eduardo Nunes, https://www.msn.com/
O inverno chegou e com ele alguns problemas já conhecidos, as rinites, dores articulares, exageros na alimentação, preguiça para se exercitar e entre outros. E embora seja um tempo frio e bom para dormir até mais tarde, esse costume pode ser extremamente prejudicial. Especialistas ressaltam que mesmo com o inverno e os dias mais preguiçosos é crucial mantermos alguns cuidados. Pensando nisso, separamos cinco dicas para manter os cuidados com o corpo durante a estação mais fria do ano.
Confira:
1) Saúde
respiratória.
O
médico otorrinolaringologista do Hospital Anchieta de Brasília, Jefferson
Pitelli aponta que devido às baixas temperaturas e a diminuição da umidade do
ar, há um aumento das doenças respiratórias,
tendo em vista a maior concentração de partículas e poluentes na atmosfera.
“Tal evento ocorre devido ao fenômeno de inversão térmica, onde uma camada de
ar frio permanece mais próximo à superfície, retendo assim partículas e
poluentes”, explica.
De
acordo com o médico, essas partículas em contato com a mucosa respiratória,
levam a uma resposta inflamatória, provocando sintomas como tosse, obstrução
nasal, falta de ar, espirros e coriza. “Muito comum nessa época é percebermos o
aumento de doenças como
asma, bronquite, rinite, sinusites e alergias”, reforça.
Ele
ressalta que é de extrema importância cuidar do corpo no inverno, “de dentro
para fora”. “É preciso manter uma boa ingestão de líquidos, evitar o tabagismo,
a exposição a ambientes pouco arejados ou com presença de fumaça ou poeira,
alimentação balanceada e prática de atividade física, utilizar álcool em gel e
correta higienização das mãos, não se expor ao sol em momentos de menor umidade
relativa do ar que varia entre às 10h e 16h”, pontua.
2)
Alimentação.
Assim
como Dr. Jefferson, a professora de nutrição do Centro Universitário de
Brasília, Ceub, Paloma Popov, reforça que a alimentação equilibrada é
primordial nesta época do ano, pois muitos acreditam que precisamos comer mais
nos dias frios. Para ela, o lado positivo do inverno é tentar resgatar as memórias
afetivas de alimentos, como aquele bolo que aromatizava a casa da família e
um caldo para aquecer nas noites frias. Mas ela alerta que é
importante manter o equilíbrio.
“Com
o frio e a pandemia tendemos a ficar mais tempo em casa e a sensação de fome
pode aumentar e trazer problemas mais sérios, como a fome ‘emocional’. Ela nos
leva a consumir mais comida, mais do que o nosso corpo precisa, levando ao
ganho de peso”, pondera. Para evitar esse tipo de comportamento, a especialista
aconselha: “Opções boas para o inverno são os caldos e as sopas. Eles devem ser feitos com bastante
verduras e legumes, como espinafre, couve, abóbora, chuchu, couve-flor e
cenoura, alimentos ricos em nutrientes e baixos em calorias”, acrescenta.
3)
Atividade física.
Leidyson
Figueiredo, profissional de educação física da Bodytech Brasília aponta que a
prática de atividade física no inverno traz diversos benefícios, tais como:
aumentar o gasto calórico, manter o corpo ativo deixando bem longe os riscos de
lesões e a rigidez no sistema musculoesquelético, melhorando a circulação
sanguínea não ocorrendo o aumento da tensão das fibras musculares.
“Não
deixe de praticar atividades físicas com a mudança das estações, elas são
fundamentais para a manutenção da saúde, principalmente em tempos de pandemia,
que a obesidade e o sedentarismo podem ser determinantes no quadro de contágio
do novo coronavírus. Não existe a melhor atividade física ou o melhor
exercício, o importante é se exercitar sempre buscando uma orientação de um profissional
qualificado”, destaca.
4)
Saúde óssea.
Apesar
de não termos dados comprovados, existem algumas teorias que tentam explicar
por que sentimos mais dores no frio. Segundo o médico ortopedista Raul Carlos
Barbosa, um dos principais causadores é a contração muscular. “Frente ao frio
nosso organismo leva a contraturas musculares, que podem ocorrer de forma
espasmódica (intensa), sendo por si só um causa importante de dores”, explica o
especialista em pé e tornozelo.
Outra
alteração comum com a redução da temperatura no inverno é a vasoconstrição
periférica, ou seja a contração dos músculos lisos das paredes dos vasos
sanguíneos, que pode levar a uma piora do fluxo sanguíneo e por conseguinte
levar a alterações periféricas, principalmente se o paciente já tiver
alguma doença de base ou alteração prévia da perfusão sanguínea
dos membros inferiores.
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