FONTE: *** , Salvador, https://www.trbn.com.br/
O profissional foi
perseguido e derrubado, sendo atingido por diversos socos e pontapés.
O jornalista Orlando Oliveira Silva foi agredido enquanto filmava uma guerra de espadas no último dia 24 de junho, no bairro Ana Lúcia, em Cruz das Almas, Bahia. O material seria utilizado em uma matéria jornalística sobre as espadas e suas contradições, com as diversas opiniões favoráveis e contrárias. O profissional foi perseguido e derrubado, sendo atingido por diversos socos e pontapés, ficando com escoriações nos braços, costas e rosto, além de ter destruído seu aparelho celular.
Conforme Orlando, a agressão partiu de um empresário conhecido em Cruz das Almas como Tereco, além de parentes e pessoas que estavam em sua casa, mais de 10 no total, de acordo com o que relatou em uma postagem no Facebook. A queima de espadas ocorria na rua em frente à casa do agressor e, quando este percebeu que o jornalista fazia o registro da atividade, iniciou os xingamentos e a agressão. Morador do bairro, o profissional correu, mas foi alcançado antes de chegar em casa.
Orlando contou que uma moradora do bairro, ao ver as agressões, usou sua moto para apartar a situação, permitindo que ele pudesse se levantar, correr e pedir socorro aos seus familiares, que na confusão também foram agredidos. Nesta segunda (28) ele fez o exame de corpo de delito e disse que vai tomar as providências policiais e jurídicas cabíveis para exigir reparação pelas agressões e prejuízos sofridos.
“A guerra de espadas já teve o seu período romântico, era uma época que as espadas faziam parte de um contexto alegre de uma festa tradicional do povo nordestino e cruzalmense, inclusive se tornando uma referência importante para a cidade, mas de alguns anos para cá está sendo utilizado como um instrumento de medo e intimidação de pessoas e sendo utilizadas por vândalos”, desabafa Orlando.
Orlando ressaltou que respeita os verdadeiros espadeiros que, registrou, declararam publicamente, através de sua Associação, que este momento de pandemia não é o ideal para realizar tal prática, pois as vidas devem estar em primeiro lugar.
*** Com informações do Sinjorba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário