FONTE: *** Da Redação, com assessoria, https://www.msn.com/
Não
há dúvida de que a pandemia da covid-19 seria bem mais difícil de suportar se
não existissem os smartphones. Eles se revelaram como os principais aliados das
pessoas em meio ao avanço do novo coronavírus. Com o aparelho, é possível se
divertir, trabalhar, se relacionar e comprar enquanto se respeita as medidas de
prevenção e distanciamento social. Consequência disso é que, segundo a
plataforma Statista, sete em cada 10 usuários de internet em todo o mundo
passaram a usar mais os celulares no último ano.
Contudo,
as vantagens proporcionadas por esse pequeno dispositivo representam apenas um
lado da moeda. Do outro lado, ele é capaz de guardar um grande número de dados
pessoais e sensíveis dos usuários sem que eles saibam desse perigo. A seguir,
confira oito informações assustadoras que (provavelmente) estão armazenadas
no celular.
1. Localização geográfica.
Vários aplicativos, principalmente os que utilizam mapas, solicitam acesso aos serviços de localização do seu smartphone. Por conta disso, o dispositivo rastreia a sua movimentação o tempo todo e pode dizer onde você está em diferentes situações e momentos.
2. Senhas de diferentes serviços.
Quase
todos os aplicativos móveis precisam de um registro para acessar o conteúdo.
Além disso, as pessoas fazem login frequentemente em lojas e serviços online.
Todas essas senhas ficam armazenadas
no celular.
3. Informações sobre pagamentos.
O
e-commerce já é realidade comum no Brasil, mas é preciso ter cuidado. Quando a
pessoa faz uma compra por meio do telefone, as informações sobre pagamentos,
moradia e contatos também ficam armazenadas no celular.
4. O que você fala.
Você
já se surpreendeu de receber anúncio de algo que falou mais cedo? Pois é, os
assistentes virtuais, como Siri (Apple), Alexa (Amazon) e Google Assistente
podem gravar e armazenar tudo o que a pessoa fala pelo telefone.
5. Movimentos corporais.
O smartphone
está equipado com um acelerômetro e um giroscópio que medem o movimento físico,
a orientação e a rotação angular da pessoa. Esses dados são disponibilizados
aos apps de saúde e de esporte, identificando quanto a pessoa fica em pé,
sentada, entre outros.
6. Dados biométricos.
A
impressão digital já é a principal ferramenta de identificação e controle de
acesso. No entanto, há smartphones capazes de reconhecer o próprio rosto e a
voz da pessoa, armazenando informações de identificação.
7. Suas pesquisas.
Uma
realidade conhecida por alguns usuários é a de que as pesquisas e o histórico
de navegação nos sites do Google (como o YouTube) são utilizados para capturar
dados demográficos e interesses pessoais para fins publicitários.
8. Metadados de fotografias.
Tirou
aquela selfie e postou no Instagram? Cuidado, qualquer foto que você
disponibiliza online a partir do smartphone revela o modelo específico do
telefone, a localização exata e até a hora em que foi tirada.
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Têm muitas informações armazenadas
no celular! E agora?
Ter
todas essas informações armazenadas no celular não é
recomendado, mas existem procedimentos simples que a pessoa pode adotar para
proteger sua navegação e evitar a exposição de dados sensíveis sobre sua vida.
A
primeira etapa, claro, consiste nas permissões dadas aos aplicativos. Aprove
apenas aquelas que são realmente essenciais ao funcionamento. Também desligue o
Wi-Fi e o Bluetooth sempre que não estiver usando. Por fim, busque uma solução
de VPN que vai encriptar o tráfego de dados em seu aparelho e escondê-los de
potenciais criminosos. Com isso, é possível extrair o máximo das vantagens do
smartphone sem se preocupar com o que ele realmente sabe sobre você.
***
Marijus Briedisd é CTO da NordVPN, empresa
especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual
(VPN).
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