quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CASO POPÓ: POLICIAIS MILITARES ENVOLVIDOS NO CRIME SÃO LIBERADOS...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Os quatro policiais militares acusados de envolvimento no assassinato do ex-presidiário Moisés Magalhães Pinheiro, no dia 9 deste mês, estavam presos no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, mas foram liberados na tarde desta quinta-feira (1). A informação foi confirmada pelo Departamento de Comunicação Social da Polícia Militar (DCS).
Os policiais foram interrogados no dia 23 de setembro na Corregedoria Geral da SSP, pela delegada Francineide Moura, mas negaram qualquer envolvimento no crime. As prisões foram decretadas pela juíza Mariana Teixeira Lopes, que atuava no plantão judiciário do Tribunal de Justiça da Bahia (TJB). O polidor de veículos Jônatas Almeida, que sobreviveu ao crime, reconheceu três dos quatro policiais militares presos desde o dia 24 de setembro. O sobrevivente fez o reconhecimento positivo do aspirante a tenente, do sargento e de um dos soldados na Corregedoria Geral da SSP, no bairro de Amaralina. Um dos soldados não foi identificado pela vítima.
Assassinato
No dia 9 de setembro, o ex-pugilista Acelino Freitas, o Popó, foi a casa do polidor de carros Jônatas Almeida, em Itapuã, buscar a sobrinha de 17 anos que estaria na casa há seis dias. Jônatas contou à polícia que vizinhos afirmaram ter ouvido o pugilista dizer que mandaria policiais à casa. No mesmo dia (9), Jônatas e Moisés foram levados por homens que se apresentaram como policiais para uma área próxima ao Centro Industrial de Aratu (CIA). Jônatas escapou porque, mesmo algemado, pulou de uma ribanceira. O corpo de Moisés foi encontrado no outro dia.Em depoimento prestado no dia 17 de setembro, na Delegacia de Homicídios (DH) de Salvador, o ex-pugilista Popó negou qualquer envolvimento com o assassinato de Moisés. E na tarde de quarta (30), Luís Cláudio, irmão de Popó e pai da adolescente de 17 anos, também negou participação no crime.

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