FONTE: Mário Bittencourt, A Tarde (RADAR64).
Uma testemunha do assassinato dos professores sindicalistas da APLB/Sindicato de Porto Seguro, Álvaro Henrique Santos, 28 anos, e Elsiney Pereira dos Santos, 32 anos, ocorridos no dia 17 de agosto do ano passado, foi alvejado com 12 tiros.O fato, que só foi revelado na sexta-feira (29), ocorreu na noite do dia 19 deste mês e estava sob sigilo da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual (MPE).No dia do crime, ocorrido no bairro Campinho, a testemunha foi levada em ambulância escoltada pela polícia para um hospital de Eunápolis. Sua identidade e seu paradeiro continuam sob sigilo.O promotor público estadual Dioneles Leone Santana Filho informou que a vítima do ataque será incluída no programa de proteção a testemunhas da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP/BA).Na manhã de quinta-feira, 28, a promotoria pública fez um pedido de prova antecipada e o juiz da Vara Crime de Porto Seguro, Roberto Costa Freitas Filho, coletou o depoimento da testemunha ainda no hospital.O promotor Dioneles acompanhou o depoimento e disse que o que foi dito é o mesmo que foi informado à Polícia Civil. Ele não entrou em detalhes sobre o que a testemunha disse porque a revelação disso pode prejudicar as investigações.As autoridades responsáveis pelas investigações acreditam estar perto de desvendar a morte dos professores sindicalistas. Na madrugada de quarta, 27, a Polícia Civil deflagrou uma operação e cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão relacionados ao assassinato dos professores.Como o inquérito corre em segredo de justiça, nenhum detalhe da operação, que ocorreu entre as 2h e 6h, foi revelada. A polícia assegura que todos os mandados foram cumpridos.
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