sábado, 30 de janeiro de 2010

INSPETORA DA POLÍCIA CIVIL VAI SER MUSA DA VIRADOURO...

FONTE: *** CORREIO DA BAHIA.

A inspetora da Delegacia de Homicídios de Niterói, Isabella Magacho Picanço, de 33 anos, vai ter que parar as investigações durante o carnaval para desfilar como musa da Viradouro. Além disso, ela também vai ser destaque da Cubango e da Porto da Pedra, musa da União do Jacarepaguá e rainha de bateria da Escola Grupo 15, de Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Para completar, nesta quinta (28), Isabella foi eleita musa do carnaval de Niterói.
Para ganhar fôlego e manter a boa forma física, a inspetora faz musculação diariamente e, aos sábados, a moradora de Niterói vai até a Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, para praticar pole dance (a dança do poste). Segundo ela, a modalidade ajuda a dar mais força.
Essa vai ser a segunda vez que ela desfila pela Viradouro. Em 2009, ela saiu como passista. A novidade agora é que ela será a musa da escola. A intimidade com o samba vem da infância. “Sou do interior, de Miracema, e na minha cidade eu sempre saí nas escolas de lá. Sempre fiz dança”.
“Para mim foi uma surpresa ser a musa da comunidade. Eu vinha como passista, sou do povo, gosto de ficar no chão. Fico no camarote quando vou na escola, mas fico mesmo é lá embaixo. Todo mundo me recebeu super bem lá”.
ROTINA PESADA.
Formada em Direito e estudante de Educação Física, a rotina da inspetora é pesada. Ela acorda às 6h da manhã, malha, vai para a delegacia e no fim do dia segue para a faculdade. Segundo ela, o estudo serve para auxiliar no trabalho policial. Ela já trabalha há mais de 6 anos na delegacia.
Isabella vai ser a musa da Viradouro (Foto: Marcello Almo / Acervo pessoal)“Tá vendo? Vou namorar que horas?”, indagou ela, que acabou de terminar um namoro por conta da agenda cheia no mundo do samba. “Já estou sem malhar há três semanas, porque não dá tempo. Mas segunda eu to de volta”. Isabella confessou que ainda pretende fazer aulas de samba. “Para pegar mais molejo”, justificou.
POLÍCIA x PASSISTA.
Segundo Isabella, tanto as atividades na polícia quanto na escola de samba são difíceis. “Investigar e descobrir a autoria de um crime é uma tarefa muito árdua, tem que ser persistente, é difícil. Tem que trabalhar mesmo, se dedicar. Assim como passista, tem que ter disposição. Tem que ter muito compromisso, ir pra quadra sempre”, explica.
Com relação à fantasia, ela contou que ainda não sabe, mas não quer “nada indecente”. “Mesmo quando eu saí como passista, era mais tampada. Não quero sair com uma faixa no peito ou pintura, já avisei. Vai ser discreto”.

*** As informações são do G1.

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