FONTE: Miral Fahmy, de Cingapura (REUTERS) (musica.uol.com.br).
Os brasileiros são os mais apaixonados, enquanto os australianos estão em último lugar. Apenas 6% de pessoas entrevistadas disseram que "não dão a mínima" para a música. "A paixão pela música existe desde os primórdios da humanidade", disse em comunicado o diretor global de pesquisas de mídia da Synovate, Steve Garton.
"Desde o bater de tambores primitivos até antes mesmo de nascermos, quando já nos acostumamos à batida do coração de nossas mães, somos programados para amar a música", explica. Esse amor levou quase quatro pessoas em cada dez a comprar um CD de uma loja, contra os 11% que admitiram ter comprado CDs de música piratas.
Mais de dois terços dos entrevistados disseram que pagaram por música que baixaram da internet, e 8% disseram que pagaram por aplicativos musicais, ou apps, em seus telefones. Uma em cada cinco pessoas entrevistadas, encabeçadas pela Coreia do Sul (60%), ouviram música no último mês de serviços legais de música transmitida ao vivo.
Robert Alleyne, gerente de pesquisas da Synovate na Grã-Bretanha, disse que, embora os downloads ilegais e os CDs piratas ainda sejam um problema para a indústria musical, o estigma ligado a essas atividades conseguiu reduzir a pirataria consideravelmente.
"Durante muito tempo, fazer downloads ilegais era mais fácil e rápido do que fazer downloads legais, mas isso mudou. E os consumidores aderiram a esses serviços novos e legais", disse ele. "Prevejo uma diminuição, com o tempo, no número de pessoas que fazem downloads ilegais".
Não apenas os consumidores se dispõem a pagar por música, como ficam felizes em gastar dinheiro para conhecer seus artistas favoritos, assistindo a seus shows ou conseguindo acesso a informações ou festas exclusivas, mostrou a pesquisa.
Os norte-americanos são os que mais se dispõem a pagar a mais por privilégios "reservados a sócios", enquanto mais de dois terços dos franceses dizem que se dispõem a pagar para ter acesso a outras produções criativas de artistas, como poesia e trabalhos de arte.
Mas, se houver oportunidade, a maioria das pessoas (44%) preferiria ter música de graça, mesmo que isso implique em aguentar todos os anúncios que povoam os sites de downloads de música. Para maiores detalhes da pesquisa, acesse www.synovate.com/insights/infact.
Nenhum comentário:
Postar um comentário