FONTE: CORREIO DA BAHIA.
As testemunhas devem esclarecer a circunstância em que o ex-vocalista do grupo É o Tchan!, Kléber Menezes, matou o policial Gepson Araújo.
Os depoimentos do gerente e do segurança da boate Eros, que seriam colhidos na manhã desta quinta-feira na 16ª delegacia da Pituba, foram adiados para uma data ainda não divulgada pela polícia. As duas testemunhas serão intimadas para que seus relatos colaborem com as investigações sobre a circunstância em que o ex-vocalista do grupo É o Tchan! Kléber Menezes, 28 anos, matou o policial militar Gepson Araújo Franco. O pagodeiro matou o policial durante uma briga na boate de strip-tease na madrugada do último sábado. O PM foi baleado no tórax.
Antes mesmo da conclusão dos laudos, a polícia trabalha com a versão de que o acusado matou em legítima defesa. “Pelos depoimentos colhidos, inclusive de pessoas que não tinham aproximação com Kléber, não há dúvida que foi em legítima defesa”, disse nesta quarta-feira (07) o delegado do caso Roberto César Nunes.
Nunes disse também que não pretende ouvir o dono da casa de strip-tease, o empresário Ivan de Assis. “Não será necessário porque ele não estava no estabelecimento no dia que ocorreu o crime”, declarou. Ivan é proprietário também da boate Free Night Clube, situada também na Pituba.
TIRO.
De acordo com os relatos registrados na 16ª DP, Gepson estava à paisana na boate Eros acompanhado do amigo conhecido como Gordo e com um casal, que decidiu ir embora. Gepson e Gordo deixaram os dois em algum lugar e retornaram para a boate.
Depois de beber e dançar com algumas jovens da casa, Gepson se insinuou para a namorada de Kléber, Luana Lima. Provavelmente acreditando que fosse uma das dançarinas, o sargento da Polícia Militar pegou na cintura da jovem - ocasião em que o pagodeiro peitou o PM. O sargento sacou a arma e apontou em direção a Kléber. Mas o pagodeiro não se inibiu e se atracou com o PM na disputa pela pistola. Na briga, a arma disparou e a bala atingiu o sargento no tórax.
EXPLOSIVO.
Para a polícia, o temperamento de Franco e seu histórico de confusão reforçam a tese da legítima defesa. Vizinhos dele contaram aos investigadores da 16ª DP que o PM tinha pavio curto e que era comum ele sacar a arma quando a discussão esquentava. Alguns amigos que moram na rua Artur Silva, no Acupe de Brotas, onde Franco vivia com a família, se afastaram dele por medo.
Os policiais que investigam o caso contaram que, certa vez, Menezes brigou com um vendedor de caranguejos. Nervoso, disparou vários tiros contra os animais. Ainda segundo a polícia, ele perdeu quatro revólveres de uma só vez quando foi passear na Ilha de Itaparica. No entanto, parentes do policial negam que ele se envolvia com brigas.
Os policiais que investigam o caso contaram que, certa vez, Menezes brigou com um vendedor de caranguejos. Nervoso, disparou vários tiros contra os animais. Ainda segundo a polícia, ele perdeu quatro revólveres de uma só vez quando foi passear na Ilha de Itaparica. No entanto, parentes do policial negam que ele se envolvia com brigas.
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