quinta-feira, 8 de julho de 2010

DEPOIMENTOS DE FUNCIONÁRIOS DA BOATE EROS SOBRE MORTE DE POLICIAL SÃO ADIADOS...

FONTE: CORREIO DA BAHIA.
As testemunhas devem esclarecer a circunstância em que o ex-vocalista do grupo É o Tchan!, Kléber Menezes, matou o policial Gepson Araújo.

Os depoimentos do gerente e do segurança da boate Eros, que seriam colhidos na manhã desta quinta-feira na 16ª delegacia da Pituba, foram adiados para uma data ainda não divulgada pela polícia. As duas testemunhas serão intimadas para que seus relatos colaborem com as investigações sobre a circunstância em que o ex-vocalista do grupo É o Tchan! Kléber Menezes, 28 anos, matou o policial militar Gepson Araújo Franco. O pagodeiro matou o policial durante uma briga na boate de strip-tease na madrugada do último sábado. O PM foi baleado no tórax.
Antes mesmo da conclusão dos laudos, a polícia trabalha com a versão de que o acusado matou em legítima defesa. “Pelos depoimentos colhidos, inclusive de pessoas que não tinham aproximação com Kléber, não há dúvida que foi em legítima defesa”, disse nesta quarta-feira (07) o delegado do caso Roberto César Nunes.

Nunes disse também que não pretende ouvir o dono da casa de strip-tease, o empresário Ivan de Assis. “Não será necessário porque ele não estava no estabelecimento no dia que ocorreu o crime”, declarou. Ivan é proprietário também da boate Free Night Clube, situada também na Pituba.
TIRO.
De acordo com os relatos registrados na 16ª DP, Gepson estava à paisana na boate Eros acompanhado do amigo conhecido como Gordo e com um casal, que decidiu ir embora. Gepson e Gordo deixaram os dois em algum lugar e retornaram para a boate.







Depois de beber e dançar com algumas jovens da casa, Gepson se insinuou para a namorada de Kléber, Luana Lima. Provavelmente acreditando que fosse uma das dançarinas, o sargento da Polícia Militar pegou na cintura da jovem - ocasião em que o pagodeiro peitou o PM. O sargento sacou a arma e apontou em direção a Kléber. Mas o pagodeiro não se inibiu e se atracou com o PM na disputa pela pistola. Na briga, a arma disparou e a bala atingiu o sargento no tórax.
EXPLOSIVO.
Para a polícia, o temperamento de Franco e seu histórico de confusão reforçam a tese da legítima defesa. Vizinhos dele contaram aos investigadores da 16ª DP que o PM tinha pavio curto e que era comum ele sacar a arma quando a discussão esquentava. Alguns amigos que moram na rua Artur Silva, no Acupe de Brotas, onde Franco vivia com a família, se afastaram dele por medo.
Os policiais que investigam o caso contaram que, certa vez, Menezes brigou com um vendedor de caranguejos. Nervoso, disparou vários tiros contra os animais. Ainda segundo a polícia, ele perdeu quatro revólveres de uma só vez quando foi passear na Ilha de Itaparica. No entanto, parentes do policial negam que ele se envolvia com brigas.

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