segunda-feira, 5 de julho de 2010

GOLEIRO BRUNO AINDA NÃO TEM DATA PARA DEPOR À POLÍCIA CIVIL DE MINAS...

FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).

O goleiro Bruno Fernandes, 25 anos, do Flamengo, ainda não tem data para prestar depoimento à Polícia Civil de Minas, que investiga o desaparecimento da ex-namorada dele, Eliza Samudio, 25 anos.

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A polícia também afirma que ainda não está definido quando será divulgado o resultado de laudos periciais sobre os vestígios de sangue encontrados em um veículo Range Rover, que pertence ao atleta e está apreendido.
Para evitar vazamentos e publicação de informações falsas, a polícia centralizou as informações do caso em sua assessoria de imprensa.
Bruno é suspeito do desaparecimento da ex-namorada. Ele nega. Na semana passada, disse que não a via havia "dois ou três meses". Afirmou, ainda, esperar que ela aparecesse viva. Eliza está desaparecida desde o início de junho.
A polícia investiga uma denúncia anônima segundo a qual Bruno e mais dois amigos espancaram a mulher até a morte e ocultaram o corpo no sítio do goleiro, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte).
A polícia informou que o filho de Eliza ficou no sítio até 25 de junho. Depois, segundo a polícia, foi escondido por um amigo de Bruno a pedido da mulher do jogador, Dayanne. Eliza afirmava que o filho era de Bruno, mas o jogador não assumiu a paternidade da criança.
A criança foi encontrada pela polícia, dias depois, em uma casa da periferia de Contagem. Desde então, está sob cuidados do avô materno.

PROTEÇÃO.
A delegada da Polícia Civil que registrou em outubro a queixa de agressão de Eliza contra o goleiro pediu na época à Justiça medidas de proteção para a ex-namorada do jogador. Elas estão previstas na Lei Maria da Penha, que coíbe a violência contra as mulheres, mas Oito meses depois, nenhuma medida havia sido tomada.
A ex-namorada relatou a Mallet ter sido agredida e forçada a tomar um medicamento abortivo para não ter o filho, que seria do goleiro. O pedido de medidas protetivas foi encaminhado à 1ª Vara Criminal do Rio em outubro. Em novembro, foi remetido ao Ministério Público. A última movimentação foi em fevereiro.
O promotor de Justiça do caso, Alexandre Murilo Graça, disse não saber se a Justiça determinou proteção. "Sinceramente, não sei porque ainda não li. Acho que não tem nenhuma medida deferida ali. Não vou ler isso agora", afirmou ontem.

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