sexta-feira, 2 de julho de 2010

PAI QUESTIONA NECESSIDADE DE NOVO EXAME EM URINA DE ELIZA...

FONTE: G1, TRIBUNA DA BAHIA.

O pai de Eliza Samúdio, ex-namorada do goleiro Bruno, que está desaparecida, disse, nesta sexta-feira (2), que não concorda com a realização de um novo exame na urina da filha. Em entrevista à apresentadora Ana Maria, no programa "Mais Você", Luis Carlos Samúdio disse que Eliza tinha aversão ao fumo e que praticamente não bebia.
Eliza teve um relacionamento com Bruno no ano passado e alegava que teve um filho com o atleta. Ela sumiu há cerca de três semanas. O bebê foi localizado com uma senhora desaparecida, no último fim de semana, e entregue ao pai dela.
A Polícia do Rio de Janeiro divulgou um laudo, na quinta-feira (1º), que indicou a presença de substâncias abortivas na urina da jovem. Mas, segundo o Departamento Geral de Polícia Técnico Cientifica, as substâncias encontradas também poderiam ser resultado de uma mistura simultânea de álcool e fumo. Por isso, o órgão encaminhou o material para o laboratório da UFRJ, a fim de confirmar 100% a análise e excluir qualquer outra possibilidade. O resultado final deve ficar pronto na próxima segunda-feira (5).
O material havia sido colhido em outubro do ano passado, depois que ela denunciou o goleiro do Flamengo de tê-la sequestrado, agredido e tentado fazê-la abortar o filho que seria dos dois.O delegado Edson Moreira, um dos responsáveis pela investigação do desaparecimento de Eliza, também deu entrevista e disse que está "quase na hora" de ouvir o goleiro Bruno, suspeito de envolvimento no caso. De acordo com o delegado, é preciso aguardar o momento certo para o depoimento de algumas pessoas citadas na investigãção, como o jogador e um amigo dele que teria pego o filho de Eliza. "Não nos interessa ouvi-los por ouvir. O que interessa é um interrogatório técnico-científico com subsídios materias e provas subjetivas, que já estamos colhendo".
Ainda segundo ele, o caso caminha para homicídio. "A probabilidade de homicídio cresce a cada dia, por causa da repercussão nacional. Se ela estivesse viva, ela já teria dado notícia. Uma coisa fundamental que devemos analisar que Eliza jamais abandonaria o filho espontaneamente, pois ela tentava provar a paternidade dele na Justiça e tinha possibilidade de receber um alto valor do jogador. Senão ela abortaria", disse o delegado.

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