sábado, 27 de novembro de 2010

MÉDIA DE INFESTAÇÃO PELO MOSQUITO DA DENGUE CAI EM SALVADOR...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O último Levantamento do Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira), realizado de 3 a 11 de novembro, mostrou uma redução na média de infestação pelo mosquito transmissor da dengue, em toda Salvador.
Enquanto no levantamento anterior, em cada 100 residências visitadas registrou-se a presença do mosquito em 4,1 dos casos, no último Lira, esse número caiu para 3,2. Com a proximidade do verão, a Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), está retomando os mutirões contra a dengue nas áreas de maior incidência do aedes aegytpi.
De acordo com o levantamento, o Distrito Sanitário do Centro Histórico foi um dos que apresentaram o índice considerado ideal, com menos de 1% de residências com a presença do mosquito. Já as áreas de São Caetano, Valéria e o Subúrbio Ferroviário, apesar de terem apresentado queda no número de residências infestadas, ainda detêm índices altos de incidência do mosquito, com mais de 3,9% de casas com o aedes aegypti.
Esses bairros serão alguns dos pontos onde a SMS vai promover os mutirões e intensificar as ações de combate à doençaComo nos anos anteriores, os mutirões serão realizados de forma articulada entre a SMS e órgãos como a Limpurb, a Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop) e Guarda Municipal visa retirar todo lixo e detrito que possa contribuir para a proliferação dos mosquitos.
CUIDADOS EM CASA.
Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue, Eliaci Costa, os mutirões vão ser retomados em dezembro, mas o trabalho de combate à doença é desenvolvido ao longo de todo ano pelos agentes de endemias.
Os dados recentes mostram que o saldo geral do trabalho realizado em Salvador para combater a dengue é positivo. “Em comparação com o levantamento anterior, feito em julho, vemos que o número de áreas consideradas de alto risco da doença caiu de 47 para 23. Já as áreas de médio risco que eram 63 agora são 45.
Por outro lado, aumentaram as áreas de baixo risco de duas para oito localidades”, afirma a coordenadora.
Ela chama atenção para o fato de que os agentes detectaram no último Lira que cresceram os casos de infestação pelo aedes em residências, devido ao descuido com tonéis e caixas d´água sem tampas ou vasos de planta com pratos que acumulam o líquido.
“É preciso que a população tome consciência de que sua participação é muito importante para o combate à dengue, como frisamos em todas as campanhas e ações”, reforça Eliaci Costa.

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