FONTE: JOHANNA NUBLAT, DE BRASÍLIA (www1.folha.uol.com.br).
O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira (22), que vai ampliar a produção da vacina contra tuberculose com o objetivo de exportar o excedente. A ideia é que pelo menos 60% (36 milhões de doses) da nova produção seja doada ou vendida.
"Essa é uma vacina tradicional, vamos ampliar a escala de produção e colocá-la no patamar das melhores plantas de produção do mundo. É uma vacina integralmente brasileira, reconhecida entre as melhores do mundo. A proposta se insere no contexto de fortalecimento da capacidade de produção nacional", explicou Carlos Gadelha, secretário de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, a produção atual da vacina contra a tuberculose é de 10 milhões de doses por ano, sendo a maior parte consumida internamente e uma pequena parte doada para o Haiti.
Os primeiros lotes dessa nova produção devem ficar prontos no fim de 2013, diz Gadelha. A ideia, então, continua o secretário, é dar três destinações para o excedente: doação humanitária, venda para organismos internacionais que doam para países pobres e venda direta no mercado.
Outras vacinas podem ter ampliação da produção e a mesma destinação, afirma Gadelha. "Os candidatos inicias são as vacinas contra sarampo e rubéola, reforçar a produção da vacina contra a febre amerela e, a grande meta, é a produção da vacina heptavalente [difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções pelo Haemophilus influenza tipo b, hepatite B, pólio e meningite C], que vai ter alto valor agregado no mercado global."
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