FONTE: DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS (www1.folha.uol.com.br).
A pandemia de gripe suína em 2009 causou mais mortes que a estimativa baseada exclusivamente em exames laboratoriais. A projeção consta em um estudo publicado na terça-feira (26) pela revista médica "The Lancet Infectious Diseases".
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A OMS (Organização Mundial de Saúde) registrou 18.500 óbitos pelo vírus H1N1 --confirmados com provas laboratoriais-- entre abril de 2009 e agosto de 2010.
A nova pesquisa, assinada pela médica Fatimah Dawood, do Centro de Controle e Prevenção de Enfermidades de Atlanta (Georgia, EUA), prevê que o número pode ter variado de 284.400 mortes, só nos 12 meses a partir de 2009, a até 575.400.
O cálculo seguiu um novo modelo que teve como base dados coletados em 12 países onde a doença foi registrada e mais cinco com ocorrências fatais.
Segundo a médica, ao contrário de trabalhos anteriores, o atual incluiu países do Sudeste Asiático e da África, locais onde as informações sobre a mortalidade associada a gripes são limitadas.
As duas regiões, inclusive, foram as mais afetadas, com 59% de todos os óbitos atribuídos ao H1N1. A média mundial é de 38%.
Ao contrário das gripes sazonais, que afetam principalmente os idosos, a pandemia de 2009 provocou a morte, por problemas respiratórios e cardiovasculares, de pessoas com menos de 65 anos (80% do total dos óbitos).
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