sexta-feira, 28 de setembro de 2012

DIRETRIZES ORIENTAM ATENDIMENTO DE PESSOAS COM SÍNDROME DE DOWN...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

                     

No Brasil, há hoje 300 mil pessoas com Síndrome de Down. Para que os profissionais de saúde estejam preparados para atender este público, o Ministério da Saúde lançou as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down.

O documento foi elaborado ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. A partir dele, foi produzida uma versão simplificada, denominada de Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down. Esta foi criada com a contribuição de jovens que têm Síndrome de Down, para que tivesse uma linguagem acessível para este público.

As diretrizes são direcionadas às equipes multiprofissionais do SUS. O objetivo do documento é qualificar e humanizar o atendimento, desde os primeiros dias de vida, do paciente com Síndrome de Down, alertando sobre as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável.

Ele contém informações que ajudam o profissional a identificar as características físicas da Síndrome de Dow, como pregas palpebrais oblíquas para cima, base nasal plana, face aplanada, protusão lingual, cabelo fino, entre outras.

Tais informações são importantes, uma vez que a presença isolada de uma dessas características não confirma o diagnóstico, que deve ser complementado com a análise genética e o cariótipo.

Além disso, são apresentadas recomendações aos profissionais sobre, por exemplo, como dar a notícia para os familiares, de forma humanizada, tirando dúvidas, incertezas e inseguranças com relação à saúde da criança, e para que eles compreendam a necessidade dos exames e dos procedimentos solicitados.


Há também orientações sobre o diagnóstico clínico e os exames necessários em cada fase de crescimento: de 0 a 2 anos; de 2 a 10 anos; de 10 a 19 anos; do adulto e do idoso.

Entre as diretrizes, o Ministério recomenda que sejam solicitados, nos 2 primeiros anos de vida, os seguintes exames: o ecocardiograma, tendo em vista que 50% das crianças com Síndrome de Down apresentam cardiopatias; o hemograma, para afastar a possibilidade de alterações hematológicas como policitemia e leucemia; e o da função de tireoideana.

O documento é o primeiro de uma série de diretrizes de cuidados às pessoas com deficiência que será lançada pelo Ministério da Saúde.

A cartilha "Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down" contém uma linguagem diferenciada, com ilustrações e informações de forma simples e direta, para que a pessoa com deficiência intelectual compreenda os cuidados que deve ter com a saúde.

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