sábado, 16 de fevereiro de 2013

EXERCÍCIO DE COMPAIXÃO...


Se fosses o pedinte agoniado que estende a mão à bondade pública...

Se fosses a mãezinha infeliz, atormentada pelo choro dos filhinhos que desfalecem de fome...

Se fosses a criança que vagueia desprotegida à margem do lar...

Se fosses o pai de família, atribulado, ante a doença e a penúria que lhe devastam a casa...

Se fosses o enfermo desamparado, suplicando
remédio...

Se fosses a criatura caída em desvalimento, implorando compreensão...

Se fosses o absidiado, carregando inomináveis suplícios interiores, para desvencilhar-se das trevas...

Se fosses o velhinho atirado às incertezas
da rua...

Se fosses o necessitado que te roga socorro, decerto perceberias com mais segurança a função da fraternidade para sustento da vida.

Se estivéssemos no lado da dificuldade maior que a nossa, compreenderíamos, de imediato, o imperativo da caridade incessante e do auxílio mútuo.

Reflitamos nisso. E nós, que nos afeiçoamos a estudos diversos, com vistas à edificação da felicidade e ao aperfeiçoamento do mundo, façamos, quanto possível, semelhante exercício de compaixão.

"A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação." Chico Xavier – Emmanuel.

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