domingo, 2 de março de 2014

AS CRIANÇAS TÊM AMIGO OU INIMIGO IMAGINÁRIO?...

FONTE: Cinthia Meibach (www.universal.org).

Muitas vezes o comportamento soa como comum para alguns pais.

                         
Quando a criança começa a conversar com um amigo imaginário, muitas vezes tal comportamento soa como comum para alguns pais, que até preferem que os filhos brinquem com alguém invisível a que corram risco com os amigos reais.
O assunto também é tratado como inofensivo por profissionais de psicologia e visto como algo que até pode estimular a criatividade de quem alimenta essa amizade.
Mas há quem acredite que essa experiência transpõe o campo comportamental e psicológico e é consequência de um contato sobrenatural, quando espíritos de pessoas que já morreram tentam se comunicar com crianças para consertar algo que ficou pendente em vida.
A assistente administrativa Janaina Rosolen Santos, de 20 anos, revela que dos 8 aos 14 anos teve como único amigo uma criança imaginária, que ia crescendo à medida que ela crescia. Ela dá detalhes sobre essa fase de sua vida e também revela se os resultados dessa vivência foram positivos ou não. Confira.
“Eu sempre fui uma criança muito fechada e sozinha. Aos 8 anos, comecei a ter um amigo imaginário. Ele era um menino que vivia vestido de preto, mas eu não conseguia ver o rosto dele. Ele falava comigo e eu desabafava sobre minha solidão. Era tudo muito real.
As conversas aconteciam sempre à noite. No começo, ele mais me ouvia do que falava. Esse amigo também participava das brincadeiras que eu queria. Porém, com o passar do tempo, ele começou a me falar coisas ruins. Dizia que a minha mãe não gostava de mim, que ela na verdade nunca tinha me amado e que a vontade dela era de que eu morresse.
Essas palavras mexeram muito comigo. Embora eu não tivesse coragem de contar para ninguém de dentro de casa, eu tentei contar para uma coleguinha de escola o que estava acontecendo. Ela, coincidentemente, também tinha tido a mesma experiência e me aconselhou a ficar calma, porque era algo normal, garantindo que quando eu crescesse ele sumiria.
Esperei até os 14 anos, mas ele não sumiu. Pelo contrário, começou a me pressionar, dizendo que eu deveria ficar com ele. Para isso, ele dizia que eu precisava me matar, mas antes deveria também matar a minha mãe.
Quando eu recusava fazer o que me pedia, outros ‘espíritos de crianças’ vinham para me humilhar, enviados por ele. Era algo assustador.
Um dia, convencida de que eu deveria atender ao pedido do meu amigo, eu peguei uma faca e fui até a cama da minha mãe, que estava dormindo. Estava pronta para atacá-la, mas me dei conta da gravidade do ato que estava prestes a cometer, então, saí correndo de volta para o meu quarto.
Ele não gostou nada de eu ter fraquejado. Então começou a dizer que estava na hora de eu partir com ele. Foi então que eu peguei a faca e tentei cortar o meu pulso. Fiz força, mas não conseguia chegar ao fim. Desisti. Ele, na hora, irado, desapareceu.

Depois de tudo isso, decidi buscar ajuda espiritual, pois até na escola eu estava indo mal, porque os espíritos não me deixavam dormir. Busquei a Deus. Foram dois anos de dedicação intensa a orações, num processo de limpeza da minha alma e mente. Graças a Deus, aquele suposto amigo, que na verdade era meu inimigo, me deixou livre. Hoje entendo que a minha mãe sempre quis o meu bem, que aquelas palavras negativas que ele havia me dito sobre ela eram falsas. Também não sou mais uma pessoa solitária e fechada. Tenho paz e não vejo mais nada sobrenatural.” 

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