FONTE: *** portaldocoracao.uol.com.br
Uma
nova meta-análise (análise conjunta do resultado de vários estudos) sobre
suplementos de vitamina D para a prevenção do infarto do miocárdio, acidente
vascular cerebral, câncer ou fratura de quadril em idosos, concluiu que, em
geral, tomar vitamina D não diminui a incidência dessas doenças.
"A
mensagem dessa meta-análise é que há pouca justificativa atualmente para a
prescrição de vitamina D para prevenir ataques cardíacos, acidente vascular cerebral,
câncer ou fraturas ósseas em pessoas saudáveis que
vivem na comunidade", disse o Dr. Mark Bolland, autor do estudo e
pesquisador da Universidade de Auckland (Nova Zelândia).
"Em
nosso estudo, o único benefício da vitamina D foi na redução do risco de
fraturas em mulheres que vivem em lares de idosos; neste caso, os suplementos
de vitamina D foram administrados com o cálcio, na dose de 800 UI/dia.
Provavelmente doses mais elevadas de vitamina D não sejam necessárias",
afirmou o Dr. Bolland.
Exceções
possíveis são as pessoas que realmente têm níveis muito baixos de vitamina D, e
que podem se beneficiar destes suplementos.
"Para
as pessoas em risco de enfraquecimento dos ossos (osteomalácia) por causa de
níveis muito baixos de vitamina D, idosos frágeis que vivem em lares de idosos,
pessoas que evitam ativamente o sol e as pessoas com pele profundamente
pigmentada, vale a pena considerar a utilização de suplementos de vitamina
D". No entanto, para as outras pessoas, suplementos de vitamina D são desnecessários",
concluiu o Dr. Bolland.
A vitamina D.
Atualmente
existe uma epidemia mundial de deficiência de vitamina D. Pesquisas realizadas
no Brasil mostram que mesmo em países tropicais como o nosso, a falta de
vitamina D é comum. Como a síntese de vitamina D é dependente da exposição
solar (ação dos raios ultra-violeta que ativam uma pró-vitamina na pele),
países mais frios e com período de verão mais curto apresentam maior
prevalência de deficiência, comparados com países tropicais.
Quais
as principais funções da vitamina D?
-
Participa no metabolismo do cálcio, aumentando a densidade óssea.
-
Influencia na função muscular (aumento da força de contração muscular).
-
Estimula o sistema imunológico (melhora as defesas do organismo).
-
Ação anticancerígena e antiproliferativa (associadas à prevenção do câncer e
aterosclerose).
-
Influencia na secreção de insulina (hormônio que permite a entrada do açúcar
para o interior das células), favorecendo o controle da glicemia em pacientes
que apresentam diabetes ou pré-diabetes.
-
Influencia na síntese e secreção de hormônios da tireoide.
Quais
as condições de risco para a deficiência de vitamina D?
-
Pouca exposição à luz solar.
-
Países de pouca insolação.
-
Uso de protetores solares.
-
Deficiência alimentar.
-
Envelhecimento (idosos apresentam menor eficiência na síntese da vitamina D
através da pele).
-
Doenças que alteram o metabolismo da vitamina D (doenças intestinais,
insuficiência cardíaca e imobilização).
Fontes alimentares de vitamina D.
Manteiga,
queijos gordurosos, nata, gema de ovo, fígado, óleo de fígado de peixes. Vale
lembrar que a vitamina D não está presente em quantidades suficientes em muitos
alimentos. A fortificação de alimentos com vitamina D pode ser uma solução para
as populações com risco de deficiência, como crianças e idosos. É importante o
cuidado para que a ingestão de alimentos não ultrapasse os limites fixados de
vitamina D. A exposição solar é fundamental para que o organismo obtenha a
vitamina D (por exemplo: 3 vezes por semana, durante uns 15 minutos e sem
protetor solar).
*** Fonte: Lancet Diabetes & Endocrinology.
Dr.
Tufi Dippe Jr
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