De
acordo com historiadores, a origem da data remete a morte do poeta português
Luiz Vaz de Camões, em 10 de junho de 1580, na cidade de Lisboa.
Muitos são os laços e
datas que unem a Bahia e Portugal desde a época do descobrimento, no ano de
1500. Seja pela cultura, pela gastronomia ou pela herança deixada nas
construções de prédios e passeios, as conexões são diversas e mostram o quanto
as duas regiões, mesmo separadas por um oceano, estão próximas. Um desses
exemplos é o Dia de Portugal, que é celebrado na próxima segunda-feira.
De acordo com
historiadores, a origem da data remete a morte do poeta português Luiz Vaz de
Camões, em 10 de junho de 1580, na cidade de Lisboa. Também no dia 10 do mesmo
mês, é celebrado o Dia das Comunidades Portuguesas, com celebrações nos nove
países que falam a língua portuguesa, entre eles o Brasil, além de outras
nações como Canadá, Reino Unido e Espanha.
“A Bahia, obviamente,
tem vários matizes na sua matriz, e uma delas é portuguesa. Uma delas é a
devoção a Santo Antônio, além do artesanato. O estado, dentro do Brasil, tem
uma importância singular e única no contexto brasileiro, principalmente pelo
acolhimento e contemporaneidade. E esta importância nenhum outro estado tem. A
barca histórica e cultural de Portugal é mais forte aqui”, disse a Cônsul Geral
de Portugal em Salvador, Nathalie Viegas.
Como forma de marcar as
celebrações por mais um Dia de Portugal, desde o dia 5 maio, tem acontecido,
aqui em Salvador, diversas atrações culturais que fazem parte do Festival
“Bahia Portugal: Pontos que nos unem”, através de uma parceria entre entidades
baianas e portuguesas.
Neste sábado, por
exemplo, o destaque vai para a gastronomia, em evento que ocorre no Complexo
Turístico Sesc-Senac, no Pelourinho. A última atração será no dia 4 de julho.
Um recital em celebração a língua portuguesa, que acontecerá na Sala do Coro do
Teatro Castro Alves (TCA).
“Precisamos agradecer
às instituições culturais baianas e empresas portuguesas que se deram as mãos e
permitiram que, em 2018, esse projeto fosse criado. Até o ano passado, tínhamos
atividades dispersas, não era um programa cultural. Agora, podemos ofertar ao
público soteropolitano esses exemplos de como nos entendemos”, afirmou Viegas.
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