sexta-feira, 23 de outubro de 2009

RIO REAL SEDIARÁ III ENCONTRO DA CITRICULTURA BAHIA E SERGIPE...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

A concorrência cada vez mais acirrada das bebidas gaseificadas,refrigerantes, e sucos de outras fruteiras, além da retração do mercado internacional quanto ao suco concentrado, tem obrigado o setor citrícola,que concentra aproximadamente 25 mil produtores no estado, a se mobilizar no sentido de encontrar novos nichos de mercado para a laranja e seus derivados.
No sentido de discutir estratégias de escoamento dessa produção e divulgar variedades resistentes a pragas da citricultura acontece, no período de 27 a 30 deste mês, o III Encontro da Citricultura Bahia-Sergipe, no município de Rio Real, território Agreste de Alagoinhas. Os dois estados somam juntos mais de 100 mil hectares plantados com citros, constituindo o maior pólo nacional da citricultura.
Pesquisas apontam que cerca de 40% da safra é absorvida pelas indústrias de suco concentrado do estado de Sergipe e 60% é comercializada como fruta de mesa, destinando-se ao mercado interno e a algumas capitais como Vitória, Recife, Fortaleza. Para organizar o setor, foi criada a Câmara Setorial da Citricultura do Litoral Norte e Agreste de Alagoinhas, em julho desse ano, a qual tem em seu quadro representantes de todos os elos da cadeia produtiva, a exemplo de organizações representativas dos citricultores, entidades governamentais, empresas do ramo de máquinas e insumos, bancos oficiais, empresas produtoras de cítrus.
A Bahia tem uma produção estimada em 1 milhão de toneladas de laranja e possui a segunda maior área cultivada do país, com 64 mil hectares, ocupando posição de destaque dentre os estados produtores de citros. O maior produtor ainda é o estado de São Paulo.
O III Encontro da Citricultura da Bahia e Sergipe é uma realização conjunta entre a Seagri, a empresa Agronordeste e Prefeitura de Rio Real e deverá reunir cerca de 400 citricultores dos dois estados, na cidade de Rio Real. O evento conta com a realização de palestras e a participação de renomados especialistas da citricultura de São Paulo, Bahia e Sergipe.
Os focos de discussões serão as novas ameaças à citricultura, os problemas de mercado e doenças recentemente introduzidas no País. A coordenação do seminário está a cargo da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), vincula à Seagri.

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