FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
O deputado Marcos Medrado (PDT) reagiu com bom humor às especulações que circularam durante o dia de ontem de que ele desistiria da reeleição para a Câmara Federal para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Medrado diz que seria uma honra voltar à Casa que o acolheu logo no início da sua carreira política. Mas não será desta. Seu bloco já está nas ruas com a perspectiva de levá-lo novamente à Brasília, mas na condição de deputado mais votado pelo partido na Bahia. Para ele, não se deve levar em consideração comentários atribuídos ao ex-presidente pedetista no Estado, o também deputado Severiano Alves, que acaba de deixar a legenda.
Severiano saiu atirando para todos os lados. Porém, até onde se sabe, os balaços nem de longe atingiram a cabeça do governador Jaques Wagner nem tampouco o coração do presidente nacional do PDT, ministro Carlos Lupi (Trabalho). Talvez por essa razão, Severiano esteja resmungando e falando horrores de ambos. Ele vê uma jogada sórdida no sentido de a composição com o PT travar ou mesmo inviabilizar a reeleição de pedetistas, inclusive a dele próprio.
Mas Medrado, entretanto, tem uma visão completamente adversa. Ele acha que a união política com o governador Wagner tem vários aspectos que precisam ser analisados não somente sob o prisma pessoal. Secretário-geral do PDT e cotado para assumir o seu comando ainda este ano ( é o que está na boca do povo), Medrado acredita seu partido tem uma contribuição importante a dá ao governador, que pode ultrapassar ao simples respaldo político.
" Queremos avançar, apresentar propostas e sugestões de modo que venhamos a ter, efetivamente, uma participação decisiva para, com os nossos planos e programas, elevar a qualidade de vida da pessoas. Queremos ser ouvidos – e já estamos sendo – sobre as questões fundamentais para o nosso Estado como a educação, a saúde, a segurança pública e a atração de novos investimentos como forma de gerarmos mais emprego e renda". Partindo desse princípio, ele acha que o PDT estará dando um salto qualitativo nas suas ações e credenciando-se junto à opinião pública para elevar mais as suas bancadas nas casas legislativas. Pessoalmente, Medrado assegura não temer o embate eleitoral. "Encaro-o com a maior normalidade, dentro dos princípios democráticos".
Campeão de votos em sucessivas eleições, ele está convencido que repetirá a façanha em 2010. "Vamos conquistar novamente uma cadeira na Câmara dos Deputados e trabalhar intensamente para a reeleição do governador ainda no primeiro turno", anima-se Medrado. O deputado, aliás, pode está sendo excessivamente otimista, mas, como tem fama de pé quente, não será surpresa que no próximo ano faça mais um gol de placa.
Quanto a Severiano Alves, o futuro a Deus pertence. Ele ingressa no PMDB, onde a concorrência também é imensa. Daqui até a eleição ele terá tempo mais do que suficiente para xingar Wagner e Lupi e, assim, afogar as suas mágoas. A política tem dessas coisas. Para quem foi majestade como Severiano, é inaceitável ter de se consolar com a condição de apenas mais um súdito.
O deputado Marcos Medrado (PDT) reagiu com bom humor às especulações que circularam durante o dia de ontem de que ele desistiria da reeleição para a Câmara Federal para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Medrado diz que seria uma honra voltar à Casa que o acolheu logo no início da sua carreira política. Mas não será desta. Seu bloco já está nas ruas com a perspectiva de levá-lo novamente à Brasília, mas na condição de deputado mais votado pelo partido na Bahia. Para ele, não se deve levar em consideração comentários atribuídos ao ex-presidente pedetista no Estado, o também deputado Severiano Alves, que acaba de deixar a legenda.
Severiano saiu atirando para todos os lados. Porém, até onde se sabe, os balaços nem de longe atingiram a cabeça do governador Jaques Wagner nem tampouco o coração do presidente nacional do PDT, ministro Carlos Lupi (Trabalho). Talvez por essa razão, Severiano esteja resmungando e falando horrores de ambos. Ele vê uma jogada sórdida no sentido de a composição com o PT travar ou mesmo inviabilizar a reeleição de pedetistas, inclusive a dele próprio.
Mas Medrado, entretanto, tem uma visão completamente adversa. Ele acha que a união política com o governador Wagner tem vários aspectos que precisam ser analisados não somente sob o prisma pessoal. Secretário-geral do PDT e cotado para assumir o seu comando ainda este ano ( é o que está na boca do povo), Medrado acredita seu partido tem uma contribuição importante a dá ao governador, que pode ultrapassar ao simples respaldo político.
" Queremos avançar, apresentar propostas e sugestões de modo que venhamos a ter, efetivamente, uma participação decisiva para, com os nossos planos e programas, elevar a qualidade de vida da pessoas. Queremos ser ouvidos – e já estamos sendo – sobre as questões fundamentais para o nosso Estado como a educação, a saúde, a segurança pública e a atração de novos investimentos como forma de gerarmos mais emprego e renda". Partindo desse princípio, ele acha que o PDT estará dando um salto qualitativo nas suas ações e credenciando-se junto à opinião pública para elevar mais as suas bancadas nas casas legislativas. Pessoalmente, Medrado assegura não temer o embate eleitoral. "Encaro-o com a maior normalidade, dentro dos princípios democráticos".
Campeão de votos em sucessivas eleições, ele está convencido que repetirá a façanha em 2010. "Vamos conquistar novamente uma cadeira na Câmara dos Deputados e trabalhar intensamente para a reeleição do governador ainda no primeiro turno", anima-se Medrado. O deputado, aliás, pode está sendo excessivamente otimista, mas, como tem fama de pé quente, não será surpresa que no próximo ano faça mais um gol de placa.
Quanto a Severiano Alves, o futuro a Deus pertence. Ele ingressa no PMDB, onde a concorrência também é imensa. Daqui até a eleição ele terá tempo mais do que suficiente para xingar Wagner e Lupi e, assim, afogar as suas mágoas. A política tem dessas coisas. Para quem foi majestade como Severiano, é inaceitável ter de se consolar com a condição de apenas mais um súdito.
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