FONTE: *** Bruno Menezes, CORREIO DA BAHIA.
Duas megaoperações e 11 criminosos fora de circulação, além de armas e drogas apreendidas. Em duas ações, nas quais as polícias Civil e Militar trabalharam em conjunto, uma quadrilha especializada em roubar bancos foi retirada das ruas, durante a Operação Paulista, desencadeada em Salvador e mais três cidades baianas.
Já na Operação Saneamento 3, três bandidos foram presos na localidade do Buracão, bairro de Tancredo Neves, e no Arenoso. A Operação Saneamento 3 contou com uma equipe de 160 policiais civis e militares de várias delegacias e companhias independentes, que iniciaram a captura aos acusados às 4h de ontem.
Uma hora depois, os agentes e PMs ocuparam Tancredo Neves e o Arenoso para garantir o cumprimento de 34 mandados e prisão e de busca e apreensão - desses, três determinavam a prisão de acusados que já haviam morrido em confrontos com a polícia.
COMEMORAÇÃO.
Dos três presos na Saneamento, um deles foi motivo de comemoração para a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP): Adalberto Nonato dos Santos, preso por tráfico de drogas, é também, segundo a polícia, o mandante da morte do funcionário terceirizado da Coelba Jairo Henrique de Jesus, 22 anos, que teria sido confundido com um policial militar em novembro e fuzilado quando realizava trabalhos de manutenção em um poste no Arenoso.
“Adalberto teve muitos prejuízos depois de uma operação na comunidade e, revoltado, ordenou que o criminoso Fantasmão executasse Jairo. Hoje, quem perdeu foi ele”, comemorou o titular da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), Adailton Adan. A megaoperação contou ainda com 50 viaturas, pessoal para consulta de endereços, mandados e antecedentes criminais, e apoio também do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE).
APARATO POLICIAL.
Questionado sobre o aparato e a quantidade de policiais empregados na ação, que só resultou na prisão de três criminosos, o delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo, disse que o importante é a polícia se fazer presente.
“Não necessariamente uma operação, para ter bom resultado, precisa de prisões. Às vezes, se fazer presente é tão importante quanto. E prendemos três. Só o Adalberto vale por cinco ou seis presos”, explica. Os outros dois presos foram identificados como Bruno da Silva Neto e Marcelo JesusConceição, ambos de 20 anos. A dupla foi presa na casa de Marcelo, no Buracão.
Com eles, os agentes encontraram grande quantidade de maconha e pelo menos cinco pacotes de cocaína. “Peguei dez gramas para revender. Só que cheirei a metade e o resto ia vender a R$ 10 cada papelote”, confessou Marcelo.
De acordo com o titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, Daniel Menezes, “a operação foi um sucesso, já que enfraqueceu ainda mais o bando do traficante conhecido como Real”. Ele comandava a venda de drogas na região e foi morto no início do mês. Coma morte de Real, o tráfico nos dois bairros passou a ser comandado por um criminoso conhecido como Psirico.
“Tínhamos o objetivo de prender e localizar armas e drogas. Cumprimos com o objetivo e vamos continuar apertando o cerco aos criminosos ainda mais”, garante o delegado.
*** Notícia publicada na edição do dia 23/01/2010 do CORREIO.
Duas megaoperações e 11 criminosos fora de circulação, além de armas e drogas apreendidas. Em duas ações, nas quais as polícias Civil e Militar trabalharam em conjunto, uma quadrilha especializada em roubar bancos foi retirada das ruas, durante a Operação Paulista, desencadeada em Salvador e mais três cidades baianas.
Já na Operação Saneamento 3, três bandidos foram presos na localidade do Buracão, bairro de Tancredo Neves, e no Arenoso. A Operação Saneamento 3 contou com uma equipe de 160 policiais civis e militares de várias delegacias e companhias independentes, que iniciaram a captura aos acusados às 4h de ontem.
Uma hora depois, os agentes e PMs ocuparam Tancredo Neves e o Arenoso para garantir o cumprimento de 34 mandados e prisão e de busca e apreensão - desses, três determinavam a prisão de acusados que já haviam morrido em confrontos com a polícia.
COMEMORAÇÃO.
Dos três presos na Saneamento, um deles foi motivo de comemoração para a cúpula da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP): Adalberto Nonato dos Santos, preso por tráfico de drogas, é também, segundo a polícia, o mandante da morte do funcionário terceirizado da Coelba Jairo Henrique de Jesus, 22 anos, que teria sido confundido com um policial militar em novembro e fuzilado quando realizava trabalhos de manutenção em um poste no Arenoso.
“Adalberto teve muitos prejuízos depois de uma operação na comunidade e, revoltado, ordenou que o criminoso Fantasmão executasse Jairo. Hoje, quem perdeu foi ele”, comemorou o titular da 11ª Delegacia (Tancredo Neves), Adailton Adan. A megaoperação contou ainda com 50 viaturas, pessoal para consulta de endereços, mandados e antecedentes criminais, e apoio também do Centro de Operações Especiais da Polícia Civil (COE).
APARATO POLICIAL.
Questionado sobre o aparato e a quantidade de policiais empregados na ação, que só resultou na prisão de três criminosos, o delegado geral da Polícia Civil, Joselito Bispo, disse que o importante é a polícia se fazer presente.
“Não necessariamente uma operação, para ter bom resultado, precisa de prisões. Às vezes, se fazer presente é tão importante quanto. E prendemos três. Só o Adalberto vale por cinco ou seis presos”, explica. Os outros dois presos foram identificados como Bruno da Silva Neto e Marcelo JesusConceição, ambos de 20 anos. A dupla foi presa na casa de Marcelo, no Buracão.
Com eles, os agentes encontraram grande quantidade de maconha e pelo menos cinco pacotes de cocaína. “Peguei dez gramas para revender. Só que cheirei a metade e o resto ia vender a R$ 10 cada papelote”, confessou Marcelo.
De acordo com o titular da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes, Daniel Menezes, “a operação foi um sucesso, já que enfraqueceu ainda mais o bando do traficante conhecido como Real”. Ele comandava a venda de drogas na região e foi morto no início do mês. Coma morte de Real, o tráfico nos dois bairros passou a ser comandado por um criminoso conhecido como Psirico.
“Tínhamos o objetivo de prender e localizar armas e drogas. Cumprimos com o objetivo e vamos continuar apertando o cerco aos criminosos ainda mais”, garante o delegado.
*** Notícia publicada na edição do dia 23/01/2010 do CORREIO.
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