FONTE: Ludmilla Cohim, TRIBUNA DA BAHIA.
Combater o trabalho infantil e promover o retorno dos jovens à escola através de atividades esportivas e culturais, realizadas no contra-turno escolar, em 35 comunidades periféricas de Salvador. Essa é a ideia central do projeto Segundo Tempo: Morando, Vivendo e Brincando nos Bairros, que vai beneficiar mais de seis mil crianças e adolescentes com faixa etária de 7 a 16 anos.
Para a execução do programa, o Centro de Educação e Cultura Popular (Cecup) assinou ontem, em seminário realizado no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, um contrato com a Faculdade Unime, que será a responsável pela seleção de estagiários para gerenciar cerca de 60 coordenadores de núcleos, além de disponibilizar infraestrutura esportiva para o desenvolvimento do programa.
Além das duas instituições o Ministério do Esporte vai desembolsar R$ 1,9 milhão para a compra de fardamento e materiais esportivos.
A diretora da Unime, Silvia Gonçalves, destacou a importância de abrir as portas da instituição de ensino para romper paradigmas agregado a responsabilidade social. “É o momento ideal de sairmos do intramuro para trabalhar em prol de diversas comunidades carentes. Não podemos ficar somente com o corpo docente. Temos que entrar nesses locais levando perspectiva e esperança”, aponta.
Segundo o coordenador-geral do Cecup, Edmundo Kroger, a necessidade de buscar a parceria com a Instituição de ensino surgiu pela experiência realizada em 2007 quando a entidade organizou 66 monitores - pessoas de comunidade de situação de risco e bairros com índices econômicos de baixa renda que apresentavam conhecimentos, mas não são profissionais – e constatou a necessidade de unir o saber popular com o acadêmico para se potencializar a sabedoria.
“Procuramos a Unime para incorporar o projeto por considerar fantástica a ideia de pegar um jovem que está começando com o estudo científico e colocar ele em contato com alguém que dispõe do conhecimento empírico, sem a noção acadêmica, e oferecer a ele um leque de oportunidade esportista e cultural por três vezes por semana.Considero uma experiência rica para ambos”, opina.
Participante do projeto no ano passado, a estudante Bianca Barbosa, 17 anos, conta que não foram poucas as vantagens em participar do projeto. A relação com a comunidade de onde reside, em Nova Brasília, e o apoio por parte dos profissionais envolvidos são apontadas por ela como os benefícios mais marcantes.
“Trata-se de uma ocupação, que permite que os jovens em geral se desvinculem da violência e das drogas e sigam em direção ao esporte que forma um time de cidadãos do bem. Nós estamos tendo a possibilidade de reverter o quadro de miséria que estamos enquadrados”, descreve.
Combater o trabalho infantil e promover o retorno dos jovens à escola através de atividades esportivas e culturais, realizadas no contra-turno escolar, em 35 comunidades periféricas de Salvador. Essa é a ideia central do projeto Segundo Tempo: Morando, Vivendo e Brincando nos Bairros, que vai beneficiar mais de seis mil crianças e adolescentes com faixa etária de 7 a 16 anos.
Para a execução do programa, o Centro de Educação e Cultura Popular (Cecup) assinou ontem, em seminário realizado no Centro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador, um contrato com a Faculdade Unime, que será a responsável pela seleção de estagiários para gerenciar cerca de 60 coordenadores de núcleos, além de disponibilizar infraestrutura esportiva para o desenvolvimento do programa.
Além das duas instituições o Ministério do Esporte vai desembolsar R$ 1,9 milhão para a compra de fardamento e materiais esportivos.
A diretora da Unime, Silvia Gonçalves, destacou a importância de abrir as portas da instituição de ensino para romper paradigmas agregado a responsabilidade social. “É o momento ideal de sairmos do intramuro para trabalhar em prol de diversas comunidades carentes. Não podemos ficar somente com o corpo docente. Temos que entrar nesses locais levando perspectiva e esperança”, aponta.
Segundo o coordenador-geral do Cecup, Edmundo Kroger, a necessidade de buscar a parceria com a Instituição de ensino surgiu pela experiência realizada em 2007 quando a entidade organizou 66 monitores - pessoas de comunidade de situação de risco e bairros com índices econômicos de baixa renda que apresentavam conhecimentos, mas não são profissionais – e constatou a necessidade de unir o saber popular com o acadêmico para se potencializar a sabedoria.
“Procuramos a Unime para incorporar o projeto por considerar fantástica a ideia de pegar um jovem que está começando com o estudo científico e colocar ele em contato com alguém que dispõe do conhecimento empírico, sem a noção acadêmica, e oferecer a ele um leque de oportunidade esportista e cultural por três vezes por semana.Considero uma experiência rica para ambos”, opina.
Participante do projeto no ano passado, a estudante Bianca Barbosa, 17 anos, conta que não foram poucas as vantagens em participar do projeto. A relação com a comunidade de onde reside, em Nova Brasília, e o apoio por parte dos profissionais envolvidos são apontadas por ela como os benefícios mais marcantes.
“Trata-se de uma ocupação, que permite que os jovens em geral se desvinculem da violência e das drogas e sigam em direção ao esporte que forma um time de cidadãos do bem. Nós estamos tendo a possibilidade de reverter o quadro de miséria que estamos enquadrados”, descreve.
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