FONTE: DA EFE (www1.folha.uol.com.br).
Cientistas argentinos descobriram que o bloqueio de uma proteína pode ajudar a inibir o crescimento do câncer de mama, que anualmente causa 40 mil mortes na América Latina e no Caribe, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
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O trabalho revela que a proteína erbB-2, localizada na membrana celular e associada à falta de resposta aos tratamentos contra a doença, pode estimular o desenvolvimento do tumor quando migra para o núcleo da célula, destaca um comunicado do Conicet (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas).
A pesquisa, dirigida por Patricia Elizalde, detectou que através de progesterona a erbB-2 se movimenta e chega ao núcleo, onde se associa a outras proteínas, fazendo com que as células do câncer de mama se dividam e proliferem.
"Se bloquearmos a capacidade da erbB-2 de chegar ao núcleo, é possível inibir o crescimento do câncer de mama. Foi possível verificar isso através de experiências in vitro, em células em cultivo e também em experimentos com ratos", ressalta o comunicado.
Para bloquear a migração da erbB-2 utilizamos outra proteína "feita por engenharia genética", que impede que ela chegue ao núcleo da célula, o que diminui o crescimento do tumor, acrescenta.
A pesquisa "proporciona uma nova e promissora alternativa terapêutica para pacientes com câncer de mama com altos níveis de produção de erbB-2", segundo o Conicet.
O câncer de mama é o de maior incidência em mulheres da maioria dos países latino-americanos, revelou recentemente o NCI (Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos).
O câncer de mama é o de maior incidência em mulheres da maioria dos países latino-americanos, revelou recentemente o NCI (Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos).
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