FONTE: DÉBORA MISMETTI, EDITORA-ASSISTENTE DE SAÚDE (www1.folha.uol.com.br).
Artigo publicado nesta sexta-feira no periódico "Lancet" calcula que, até 2030, os EUA terão mais 65 milhões de obesos, além dos atuais 99 milhões.
Se as projeções do estudo se confirmarem, 50% da população americana será composta por obesos em 19 anos.
No Reino Unido, esse número passará de 15 milhões para 26 milhões, diz o trabalho, liderado por pesquisadores da Universidade Columbia, em Nova York, e da Universidade de Oxford, no Reino Unido.
Isso significaria mais 7,8 milhões de pessoas com diabetes nos EUA e mais 6,8 milhões de casos de doenças cardíacas e derrames.
O trabalho destaca também o crescimento da obesidade no Brasil, em especial entre as mulheres das classes mais baixas.
De acordo com os pesquisadores, esse números vão se tornar realidade caso não haja uma forte intervenção para barrar o crescimento da obesidade mundo afora.
O estudo coloca como motivo para o ganho de peso da população a crescente oferta de alimentos ricos em calorias e a falta de eficácia de medidas individualizadas, como dietas, na redução de peso em grande escala.
Os pesquisadores afirmam que esse quadro só será revertido por meio de intervenções diretas dos governos, como estímulos para a produção agrícola de alimentos saudáveis e o banimento da publicidade de junk food direcionada a crianças.
CALCULADORA DE DIETA.
Uma outra pesquisa publicada na edição especial do "Lancet" sobre obesidade propõe um novo modelo para prever a perda de peso.
Uma outra pesquisa publicada na edição especial do "Lancet" sobre obesidade propõe um novo modelo para prever a perda de peso.
Segundo os autores, os cálculos atuais de emagrecimento superestimam os efeitos das dietas ao não levar em conta a mudança de gasto de energia durante o processo.
O novo modelo também considera as diferenças entre quem começa uma dieta mais ou menos acima do peso, além de variáveis como atividade física, idade e sexo.
A calculadora de dietas está no site: http://bwsimulator.niddk.nih.gov.
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