FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
O segundo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) de 2012, realizado entre os dias 15 e 18 de maio, em mais de 44 mil imóveis da cidade, aponta o alto risco de ocorrência de dengue e Salvador. O estudo é realizado para se obter um diagnóstico da real situação na cidade e subsidiar as ações de combate ao mosquito causador da doença.
O Índice de Infestação Predial (IIP) de Salvador subiu de 2,7% para 4,2% entre janeiro e maio deste ano. Esse aumento se deve, em grande parte, à falta ou má conservação e higienização de tanques e tonéis, representando 38% dos locais preferenciais para depósito de larvas do mosquito, seguidos pelos vasos e pratos de plantas, com 28%.
A coordenadora do Programa Municipal de Combate a Dengue, Eliaci Costa alerta que a prevenção é um fator determinante para a redução dos casos. “A preocupação com a dengue deve ser constante, e o que a gente vem percebendo é que a população se descuida ao permitir a presença dos depósitos dentro dos próprios domicílios. Por isso, os recipientes que permitem a concentração de água, como garrafas, latas e pneus, devem ser monitorados periodicamente”, explicou.
Os bairros de São Caetano/Valéria, Subúrbio Ferroviário, Itapagipe, Pau da Lima e Cabula/Beirú merecem atenção especial nas ações de combate ao Aedes Aegypti, aponta o estudo. Já os bairros do Centro Histórico, Brotas e Itapuã se mantiveram entre baixo e médio risco para ocorrência de epidemia da doença, segundo o IIP.
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