quinta-feira, 6 de setembro de 2012

AINDA MORREM 18 CRIANÇAS A CADA MIL NASCIDAS NA BAHIA...


FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.

A Bahia conseguiu atingir a meta do governo brasileiro em reduzir a taxa de mortalidade infantil, conforme apurou a Tribuna junto à Secretaria de Saúde do Estado. Entretanto, 63% dos óbitos infantis e fetais poderiam ser evitados com a melhoria da qualidade assistencial em fases de pré-natal, parto e pós-parto no sistema de saúde.

Se no ano 2000 morriam 27 crianças no território baiano a cada mil registros de nascimentos, agora vão a óbito 18, segundo dados preliminares.

Para acompanhar os motivos que fazem com que uma criança que nasce viva venha a falecer, a Secretaria de Saúde da Bahia tem uma equipe denominada Vigilância do Óbito, formada por técnicos e especialistas, criada por determinação do Ministério da Saúde, que está atenta às causas e consequências da mortalidade infantil no estado.

A Bahia, portanto, já registra queda animadora das taxas de mortalidade, mas a meta do governo brasileiro é que esta fique em torno de 14 mortes para cada mil crianças nascidas. Esta semana, por exemplo, o estado de São Paulo anunciou a vantagem da redução de mortes, ficando em pouco mais de 11 crianças mortas para cada mil nascidas.

A cada mil bebês nascidos vivos nas 645 cidades paulistas em 2011, foram registradas 11,5 mortes de menores de 1 ano de idade – taxa inferior à de 2000 (16,9) e a menor já registrada no estado de São Paulo. Nos últimos 11 anos, houve queda de 31%, segundo dados divulgados no início da semana pelo governo paulista.

De acordo com o levantamento da Secretaria Estadual de Saúde e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), das 17 regiões avaliadas, 12 apresentaram reduções em 2011 e dez alcançaram as taxas mais baixas de sua história.

Entre os destaques, está a cidade de Barretos, com o maior avanço no combate à mortalidade infantil. No município, foram registrados 8,1 óbitos a cada mil nascidos vivos, o equivalente ao menor índice do estado em 2011 e queda de 52% em relação ao ano 2000.

Na avaliação do governo estadual paulista, a melhoria é resultado dos investimentos na ampliação das unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal, no aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, no aumento do atendimento para o pré-natal e vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

A taxa de mortalidade infantil é o principal indicador de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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