terça-feira, 18 de setembro de 2012

CRIANÇAS AMERICANAS SOB RISCO DE HIPERTENSÃO POR COMER SAL EM EXCESSO...


FONTE:  em Washington (noticias.uol.com.br).

As crianças americanas consomem sal em excesso, o que aumenta o risco de sofrerem hipertensão arterial, especialmente no caso se terem excesso de peso, revelou um estudo publicado na edição da última segunda-feira (17) da revista Pediatrics.

Os 6.200 jovens de 8 e 18 anos acompanhados na pesquisa comeram, em média, 3.400 miligramas de sal diariamente, ou seja, 1.000 miligramas a mais (47%) do que o máximo recomendado (2.300 mg), afirmaram os autores.

O estudo, feito a partir de um questionário do organismo federal dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), revela que 15% sofriam de pressão alta.

Aqueles que ingeriram quantidades maiores de cloreto de sódio tinham duas vezes mais chances de desenvolver hipertensão em comparação com as crianças que comeram menos. O risco triplicou entre os jovens com excesso de peso ou obesos, acrescentaram os autores.

Um estudo feito com adultos mostrou resultados semelhantes.

"A hipertensão arterial, considerada até o momento relacionada sobretudo com os adultos, afeta agora os mais jovens devido a uma alimentação muito rica em sal e a uma obesidade crescente", lamentou Nancy Brown, presidente da Associação Americana do Coração (AHA), maior entidade privada na luta contra as doenças cardiovasculares.

"Enquanto as novas normas de nutrição nas escolas caminham na direção correta, os avanços feitos são lentos e este estudo aponta fortemente para a necessidade de irmos mais depressa, visto que nossos filhos vão sofrer em idade precoce crises cardíacas e ataques cerebrais", insistiu Brown em um comunicado.

"O sal que consumimos diariamente se torna um problema maior de saúde pública e as tentativas atuais de reduzir seu consumo nos Estados Unidos têm sido ineficazes", julgou.

Para ela, "a redução do sal na alimentação deveria ser uma prioridade nacional".

A AHA fez um apelo à agência americana que regula os alimentos e os medicamentos nos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) para limitar a quantidade de sal consumido a 1.500 mg por dia contra os atuais 2.300 mg.

Segundo a associação, mais de 75% do sal consumido pelos americanos provêm de alimentos industrializados e restaurantes.

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