segunda-feira, 17 de março de 2014

TRATAMENTO ORTOMOLECULAR VIRA MODA...

FONTE: Valéria Ibalo, TRIBUNA DA BAHIA.
Everton Sobreira, 28 anos, bancário, sempre foi um cara adepto do esporte e da boa alimentação, sempre praticou judô e musculação, mas há pouco mais de um ano, iludido por falsos resultados, fez uso de esteróides anabolizantes e sua vida mudou.
Ele comenta que esses produtos são pura ilusão, pois só trazem benefícios estéticos e externos e que por dentro acabam com o organismo. “No final de 2012 fui diagnosticado com uma infecção grave no fígado, por conta do uso desses produtos. Fiquei internado por 15 dias e continuei o tratamento em casa por mais três meses. Foram momentos difíceis que só eu e minha famíliasabemos”, relatou, lembrando que, por conta disso, não quis mais saber de esporte e por ter perdido muito peso, começou a comer muito e se alimentar de uma maneira inadequada, com a autoestima baixa.

Foi aí que procurou a ajuda profissional, queria algo novo e encontrou na medicina ortomolecular, indicada por um amigo. A preocupação com a saúde era grande, não queria mais errar, e quando entrei na Healprime, clínica especializada em ortomolecular, percebi que a proposta era diferente. O Dr. Lucas Casais passou uma bateria de exames, o que foi um bom sinal, já que há muito tempo eu não fazia um chek-up.

Suplementação.
“Os exames mostraram algumas alterações proveniente da doença que tive, mas a partir daí foi montado um programa pra mim, de acordo com minhas necessidades. Suplementação só o necessário, e muita dieta”. Após 60 dias, foram repetidos os exames e as taxas que estavam irregulares já estavam normalizando, o que prova a eficácia e que o resultado vem com o tempo.
Everton lembra que nem tudo são flores, que a dificuldade de manter o tratamento vai de cada indivíduo e do propósito de cada um.
“Seria hipócrita se falasse que é barato, pois não é. É um investimento alto, mas que tem sua recompensa. Tem gente que gasta dinheiro em baladas e fast food, por isso que eu falo: é questão de objetivo”, alerta, enfatizando que o apoio da família é fundamental.
Já para técnica em logística Patricia Santos, 25 anos, que pode ser considerada rata de academia, pois não larga de jeito nenhum, o tratamento ortomolecular não deu muito certo. “Adorei o método, pelo fato de não orientar os pacientes de forma aleatória, não passa uma dieta maluca. No primeiro momento são feitos exames bioquímicos, como o de sangue, avaliação dos hábitos alimentares e da composição corporal para a elaboração do tratamento. Fazendo o estudo aprofundado de como anda nosso corpo”, esclareceu.
 “Os suplementos e vitaminas que foram receitados após os resultados dos exames para equilíbrio do meu corpo, na maioria das vezes, esquecia de tomar. Chegava dia de enjoar daquela chata rotina”, desabafou.
Ela alerta que escolheu a ortomolecular porque previne e dá manutenção na saúde como um todo. “A maioria dos suplementos que o profissional passa é de medicamentos manipulados, com isso, consumo o que realmente necessito. Paralelamente propõe uma reeducação alimentar, com o corte de produtos industrializados, gordura saturada e fritura”, disse, acrescentando que, infelizmente, se alimentar de forma saudável não é barato, e o tratamento com o ortomolecular é mais caro que os outros métodos de emagrecer.

Especialista.
O médico Lucas Casais, que responde por uma clínica de tratamento ortomolecular em Salvador, comenta que essa é uma ferramenta que busca o equilíbrio no sistema orgânico como um todo e que precisa de muita determinação do paciente.
“A medicina ortomolecular existe há muito tempo, mas é pouco praticada no Brasil, e em Salvador quase não tem especialistas. Nos trabalhamos muito com performance e emagrecimento, com clientes de 25 a 40 anos, sendo 55% de homens e 45% de mulheres”, disse.
Dos seus clientes, cerca de 15% desistem por não conseguirem manter a rotina, já que o tratamento exige disciplina e foco. “Fazemos um estudo genético, uma entrevista, além de exames de laboratório, de imagem, com cardiologista, dentre outros. O tratamento é complexo, porém com resultados positivos e satisfatórios”, comentou Lucas.

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