FONTE: Valéria Ibalo, TRIBUNA DA BAHIA.
Everton Sobreira, 28 anos, bancário, sempre
foi um cara adepto do esporte e da boa alimentação, sempre praticou judô e
musculação, mas há pouco mais de um ano, iludido por falsos resultados, fez uso
de esteróides anabolizantes e sua vida mudou.
Ele comenta que esses produtos
são pura ilusão, pois só trazem benefícios estéticos e externos e que por
dentro acabam com o organismo. “No final de 2012 fui diagnosticado com uma
infecção grave no fígado, por conta do uso desses produtos. Fiquei internado por
15 dias e continuei o tratamento em casa por mais três meses. Foram momentos
difíceis que só eu e minha famíliasabemos”,
relatou, lembrando que, por conta disso, não quis mais saber de esporte e por
ter perdido muito peso, começou a comer muito e se alimentar de uma maneira
inadequada, com a autoestima baixa.
Foi aí que procurou a ajuda profissional,
queria algo novo e encontrou na medicina ortomolecular, indicada por um amigo.
A preocupação com a saúde era grande, não queria mais errar, e quando entrei na
Healprime, clínica especializada em ortomolecular, percebi que a proposta era
diferente. O Dr. Lucas Casais passou uma bateria de exames, o que foi um bom
sinal, já que há muito tempo eu não fazia um chek-up.
Suplementação.
“Os exames mostraram algumas alterações
proveniente da doença que tive, mas a partir daí foi montado um programa pra
mim, de acordo com minhas necessidades. Suplementação só o necessário, e muita
dieta”. Após 60 dias, foram repetidos os exames e as taxas que estavam
irregulares já estavam normalizando, o que prova a eficácia e que o resultado
vem com o tempo.
Everton lembra que nem tudo são flores, que
a dificuldade de manter o tratamento vai de cada indivíduo e do propósito de
cada um.
“Seria hipócrita se falasse que é
barato, pois não é. É um investimento alto, mas que tem sua recompensa. Tem
gente que gasta dinheiro em baladas e fast
food, por isso que eu falo: é questão de objetivo”, alerta, enfatizando que o
apoio da família é fundamental.
Já para técnica em logística Patricia
Santos, 25 anos, que pode ser considerada rata de academia, pois não larga de
jeito nenhum, o tratamento ortomolecular não deu muito certo. “Adorei o método,
pelo fato de não orientar os pacientes de forma aleatória, não passa uma dieta maluca.
No primeiro momento são feitos exames bioquímicos, como o de sangue, avaliação
dos hábitos alimentares e da composição corporal para a elaboração do
tratamento. Fazendo o estudo aprofundado de como anda nosso corpo”, esclareceu.
“Os suplementos e vitaminas que foram
receitados após os resultados dos exames para equilíbrio do meu corpo, na
maioria das vezes, esquecia de tomar. Chegava dia de enjoar daquela chata
rotina”, desabafou.
Ela alerta que escolheu a ortomolecular
porque previne e dá manutenção na saúde como um todo. “A maioria dos
suplementos que o profissional passa é de medicamentos manipulados, com isso,
consumo o que realmente necessito. Paralelamente propõe uma reeducação
alimentar, com o corte de produtos industrializados, gordura saturada e
fritura”, disse, acrescentando que, infelizmente, se alimentar de forma
saudável não é barato, e o tratamento com o ortomolecular é mais caro que os
outros métodos de emagrecer.
Especialista.
O médico Lucas Casais, que responde por uma
clínica de tratamento ortomolecular em Salvador, comenta que essa é uma
ferramenta que busca o equilíbrio no sistema orgânico como um todo e que
precisa de muita determinação do paciente.
“A medicina ortomolecular existe
há muito tempo, mas é pouco praticada no Brasil, e em
Salvador quase não tem especialistas. Nos trabalhamos muito com performance e
emagrecimento, com clientes de 25 a 40 anos, sendo 55% de homens e 45% de
mulheres”, disse.
Dos seus clientes, cerca de 15% desistem por
não conseguirem manter a rotina, já que o tratamento exige disciplina e foco.
“Fazemos um estudo genético, uma entrevista, além de exames de laboratório, de
imagem, com cardiologista, dentre outros. O tratamento é complexo, porém com
resultados positivos e satisfatórios”, comentou Lucas.
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