FONTE: Mariana Bueno (www.bolsademulher.com).
Problema pode ser
resolvido com paciência e tratamento dermatológico.
Quando uma espinha aparece, a vontade de espremê-la
é quase incontrolável. Mas a prática pode causar infecções até mesmo doenças
mais graves, como meningite. Além, é claro, da vermelhidão, inchaço, cicatrizes
e manchas na pele.
“Ao espremer uma espinha formamos uma porta de
entrada para as bactérias que colonizam a nossa pele para adentrarem a derme e
o tecido subcutâneo, causando infecções. Isso vale para todo o corpo, mas nas
áreas próximas aos olhos e narinas o cuidado deve ser redobrado”, afirma a
dermatologista Camila Hofbauer, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Algumas pessoas, como as imunocomprometidas por
doenças como o HIV ou em uso de imunossupressores, como no caso dos
transplantados, têm maior propensão ao desenvolvimento de infecções. Mas a
chance de ter um problema mais sério, como a meningite, é rara. “Caso haja
porta de entrada de bactérias por meio de lesões nasais, elas podem migrar para
o espaço meníngeo, causando a meningite”, explica.
A forma mais correta de lidar quando aparece alguma
espinha, segundo a dermatologista, é ter paciência e usar o tratamento
profissional com cremes específicos prescritos pelo médico. Uma dica para
diminuir a vontade de espremê-las é usar um corretivo adequado para
camuflá-las. Assim sua aparência não incomodará tanto e será mais fácil elas
irem embora espontaneamente. Em alguns casos, ela explica que pode-se drenar a
espinha no consultório médico, usando a técnica adequada e material estéril.
O melhor caminho é sempre a prevenção. Para evitar que as espinhas
apareçam, a dermatologista recomenda lavar o rosto com sabonetes adequados 2
vezes ao dia, usar produtos não comedogênicos (ou seja, que não causam cravos
ou espinhas) e realizar tratamento dermatológico específico caso tenha espinhas
resistentes.
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