FONTE: Agência Brasil, CORREIO DA BAHIA.
Ele será
enterrado hoje às 16h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região
metropolitana do Recife.
O corpo do escritor, poeta e dramaturgo Ariano Suassuna
está sendo velado desde a noite de ontem (23) no Palácio do Campo das
Princesas, sede do governo de Pernambuco. Ele será enterrado hoje (24) às 16h,
no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, região metropolitana do Recife.
Suassuna morreu ontem, às 17h15, de parada cardíaca,
provocada pela hipertensão intracraniana. Ele estava internado desde
segunda-feira (21) no Real Hospital Português, após ter sofrido um acidente
vascular cerebral (AVC) hemorrágico.
Suassuna tinha 87 anos e era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1994, ocupando a Cadeira 32. Ele foi autor de dezenas de peças de teatro e de livros, sendo o Auto da Compadecida a de maior alcance popular.
Suassuna tinha 87 anos e era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 1994, ocupando a Cadeira 32. Ele foi autor de dezenas de peças de teatro e de livros, sendo o Auto da Compadecida a de maior alcance popular.
Diversas autoridades lamentaram a morte do escritor. A
presidenta Dilma Rousseff destacou que a literatura brasileira perdeu uma
grande referência cultural, com a morte do escritor e dramaturgo. Em nota, a
presidenta disse que "Suassuna foi capaz de traduzir a alma, a tradição e
as contradições nordestinas em livros como Auto
da Compadecida, Romance
d'A Pedra do Reino e O Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta."
O presidente do Congresso Nacional, senador Renan
Calheiros (PMDB-AL), disse que a morte do escritor é “uma perda irreparável
para a cultura nacional”. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), lamentou a morte de Suassuna e ressaltou a genialidade da obra e a
grande falta que o escritor fará à cultura nacional.
O presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti, e o
acadêmico Evanildo Bechara representam a academia no funeral de Suassuna. A ABL
determinou luto oficial de três dias. Em nota, Cavalcanti lembrou o fato de que
Suassuna é o “terceiro grande acadêmico” que a academia perde no espaço de um
mês – ele se refere a Ivan Junqueira, morto no dia 3 de julho, e a João Ubaldo
Ribeiro, no dia 18.
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