FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Durante o inverno, além do aumento da sensação
de frio, muitas pessoas podem sentir mais fome do que em outras estações do
ano.
Há uma explicação real para esse
comportamento, de acordo com a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo
Vasconcelos (SP), Kátia Ushiama. A especialista ainda dá a receita de uma alimentação mais equilibrada para
evitar surpresas desagradáveis na balança.
De acordo com a profissional, a
necessidade de um consumo maior de alimentos está relacionada a uma exigência
do corpo. “Isso ocorre porque, durante esse período, o organismo tem seu gasto
calórico/energético aumentado para manter a temperatura corporal. Esse aumento
consiste em aproximadamente 300 calorias por dia”, revela. No entanto, é
preciso tomar alguns cuidados para que a alimentação mal planejada não se torne
um problema no futuro.
Quem quiser opções de bebidas que
confiram as sensações de aquecimento e saciedade pode optar pelas mais
“quentes” como chás e leite desnatado (desde que consumidas sem adoçar ou com
adoçante artificial). “Além disso, chamo atenção para hidratação. No inverno,
geralmente, as pessoas ingerem menor volume de água. Isso pode comprometer a eliminação urinária e
fecal. Sendo assim, devemos manter nossa ingestão de água aumentada, mesmo no
inverno”, alerta Kátia.
No caso de comidas, uma dica da nutricionista são as sopas. “As que possuem legumes como
a minestrone são menos calóricas, pois o teor de gordura é baixo. No entanto,
prestar atenção na variedade dos mesmos. Alguns legumes apresentam maior teor
de carboidratos (ex: batata, mandioquinha e inhame). Sendo assim, não devemos
colocá-los juntos nas sopas, especialmente, nas receitas já contenham arroz ou
macarrão.”
Outra orientação é evitar alimentos com
elevados teores calóricos que, muitas vezes, fazem parte dos
"cardápios" de inverno. Entre eles estão: as sopas creme (que contêm
queijos e creme de leite), chocolate quente (com açúcar, leite integral e
chocolate ao leite) e fondues. “Na verdade, as necessidades nutricionais do
organismo, durante o inverno não mudam, mas precisamos ficar em alerta para
evitar os abusos.”
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