FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Mito como "quimioterapia afeta
desenvolvimento do bebê" é uma das principais dúvidas das gestantes.
Especialista destaca procedimentos inovadores que garantem qualidade de vida ao
bebê e à mãe.
Descobrir
que está grávida é um dos momentos mais especiais para a maioria das mulheres.
E se ao mesmo tempo ela recebe o diagnóstico de câncer? Segundo o Inca -
Instituto Nacional do Câncer, ao ano, são registrados no país 57.120 novos
casos somente de câncer de mama, um dos tipos de maior índice.
Dr.
Waldemir Rezende, mastologista do Centro de Medicina Fetal e Perinatal do
Hospital Samaritano de São Paulo, explica que o País já conta com atendimento
de ponta, diferenciado e especializado para casos de alta complexidade, com
acesso à procedimentos inovadores.
“É
necessário desvendar o mito de que a quimioterapia prejudica o desenvolvimento
do bebê ou a saúde da mãe, durante a gestação. A droga escolhida para cada
tratamento não oferece qualquer agressão ao feto, já que a placenta retém a
maior parte da quimioterapia”.
Segundo
o médico, a quimioterapia é realizada a partir da 12ª. semana de gestação e, no
fim, faz uma pausa programada de três semanas antes do parto. “Quando o bebê
nasce não há qualquer contato com a droga. O próprio organismo elimina”,
destaca o especialista.
Os
tipos mais relevantes de câncer em gestantes são: mama, tireoide, linfoma,
leucemia, estômago e colorretal (cólon e reto).
“Antecedentes
familiares, de primeiro grau, além de gravidez cada vez mais tardia, são os
principais fatores de risco. Mas, acima de tudo, deve-se entender que não é
necessário desespero. Todos têm oportunidade ao atendimento especializado”,
aconselha o especialista.
E, para
finalizar, Dr. Rezende destaca: “Com diagnóstico e tratamento precoce, a cura
aproxima-se de 100%”.
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